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Título:  
  Variabilidade genética e morfológica inter e intrapopulacional de Syngonanthus mucugensis Giul. e S. curralensis Moldenke (Eriocaulaceae) espécies endêmicas e ameaçadas de extinção, Chapada Diamantina
Autor:  
  Ana Carina Silva Pereira   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UEFS/BOTÂNICA
Área Conhecimento  
  BOTÂNICA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2006
Acessos:  
  694
Resumo  
  É apresentado um estudo multipopulacional utilizando isozimas e análise morfométrica multivariada; com espécies de Syngonanthus Ruhland (Eriocaulaceae); conhecidas popularmente como sempre-vivas. Foram estudadas no total 24 populações de 6 localidades da Chapada Diamantina: Mucugê; Rio de Contas; Catolés; Morro do Chapéu; Seabra e Delfino-Umburanas. O trabalho incluiu Syngonanthus mucugensis Giul. e o complexo S. curralensis Moldenke; S. hatschbachii Moldenke e S. harleyi Moldenke e dois outros morfos; inicialmente designados de S. aff. harleyi e S. aff. curralensis. De S. mucugensis foram estudadas populações dos municípios de Mucugê; Rio de Contas e Abaíra (Catolés). As análises desenvolvidas revelaram uma elevada diferenciação genética e morfológica entre populações do primeiro município e dos dois últimos; semelhante ao que é comumente registrado para populações congenéricas; o que é reforçado pela baixa identidade genética encontrada. Tal diferenciação encontra-se refletida morfologicamente no tamanho das estruturas vegetativas e reprodutivas; e optou-se pelo reconhecimento de uma nova subespécie para as populações de Rio de Contas e Catolés: S. mucugensis subsp. Riocontensis A.C.S. Pereira & Giul. Desta forma; S. mucugensis subsp. mucugensis; a mais importante comercialmente; é um táxon micro-endêmico; o que agrava o seu status de conservação. Da mesma forma; a nova subespécie proposta tem distribuição muito restrita. O complexo S. curralensis e espécies próximas foi estudado através de populações coletadas nos municípios de Morro do Chapéu; Seabra e Umburanas. A variabilidade genética e morfológica foi considerada baixa para as populações de S. curralensis; sendo ainda menor em S. hatschbachii; S. harleyi e S. aff. curralensis. A estruturação genética e morfológica registrada para as populações de S. curralensis foi maior em relação às demais espécies. Foram encontradas diferenças genéticas e morfológicas entre as populações de Morro do Chapéu e Delfino sugerindo a possibilidade de serem táxons distintos. A população de S. aff. curralensis apresentou divergência genética e morfológica em relação a S. curralensis tendo sido proposta a nova espécie Syngonanthus seabrensis A.C.S. Pereira; Giul. & Borba. Os resultados obtidos bem como observações em campo sustentam o reconhecimento de S. hatschbachii e S. curralensis como dois táxons distintos. A população de S. aff. Harleyi apresentou elevada diferenciação aloenzimática; refletida na baixa identidade genética encontrada entre esta e as demais populações bem como elevada diferenciação morfológica; o que sustenta a proposição de uma nova espécie Syngonanthus delfinensis A.C.S Pereira; Giul. & Borba. Os resultados obtidos a partir deste estudo apresentam importantes implicações para a taxonomia deste complexo de espécies bem como para a conservação das mesmas.
     
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