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Título:  
  Via(da)gens teológicas itinerários para uma Teologia Queer no Brasil
Autor:  
  André Sidnei Musskopf   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  EST/TEOLOGIA
Área Conhecimento  
  TEOLOGIA
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  535
Resumo  
  O argumento central desta Tese é que a teologia precisa andar por outros lugares. Embora este chamado seja dirigido a todas as teologias que se sustentam em uma matriz heterocêntrica para a construção do conhecimento teológico; ele se dirige de maneira especial para a Teologia da Libertação Latino-Americana; em cuja caminhada as reflexões desta Tese se inserem. As temáticas abordadas foram selecionadas e ordenadas a partir dos caminhos percorridos pelo próprio autor; configurando-se como itinerários ao mesmo tempo percorridos e sugeridos como necessários para a construção de uma teologia queer no Brasil. Neste sentido; as reflexões são situadas em dois contextos específicos que determinam o seu recorte. Primeiro; concentrando a pesquisa no contexto brasileiro; o que se evidencia na releitura histórica dos processos de construção dos discursos e práticas em torno da religiosidade e da sexualidade no Brasil; bem como da identidade brasileira de maneira mais abrangente; e sua importância para a reflexão teológica. Segundo; porque assume os desenvolvimentos no âmbito da teologia queer como espaço privilegiado de interlocução; o que se evidencia na apresentação do surgimento e do desenvolvimento das teologias homossexual-gay-queer desde o século XIX e; de maneira especial; na segunda metade do século XX; principalmente em países de fala inglesa; mas também no Brasil e na América Latina; ainda que em espaços menos formais e geralmente invizibilizados. Destes dois contextos específicos emerge o questionamento das epistemologias teológicas tradicionais e o desafio de articular a ambigüidade como princípio epistemológico. Tal ambigüidade é; então; discutida conceitualmente a partir de diversas áreas; autores e autoras e definida a partir dos contextos de onde a necessidade de sua articulação emergiu: o contexto brasileiro e a teoria queer. Sua articulação mais pungente; no entanto; é desenvolvida em três narrativas que se configuram como “histórias sexuais” e que iniciam o processo reflexivo sobre a epistemologia teológica. Esta reflexão é organizada em três momentos – “ocupar; resistir; produzir” – um dos lemas mais conhecidos do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A partir de então a discussão se converte numa conversa entre as “histórias sexuais” e diversas autoras que têm se ocupado da discussão epistemológica; considerando questões de identidade e linguagem na interseção com as discussões de gênero; sexualidade; raça/etnia; classe social e ecologia. Embora os três momentos desta proposta epistemológica desenvolvida a partir da idéia de ambigüidade sejam parte de um mesmo movimento de produção do conhecimento; no último deles as propostas para a elaboração de uma teologia queer no Brasil são materializadas através do diálogo com a pintura “La venadita” de Frida Kahlo. A figura que se destaca e dá nome à pintura - um veado - e sua associação com a homossexualidade no contexto brasileiro; através de um processo de apropriação simbólica e em consonância com a discussão realizada nos capítulos precedentes; permitem definir estas reflexões como via(da)gens teológicas dando expressão concreta aos itinerários para uma teologia queer no Brasil.
     
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