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Título:  
  Mário de Andrade e o estro romântico de sua propositura estético-musical: expressão da determinação histórica no capitalismo hiper-tardio
Autor:  
  Henri de Carvalho   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  PUC/SP/HISTÓRIA
Área Conhecimento  
  HISTÓRIA
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2009
Acessos:  
  480
Resumo  
  O objetivo deste trabalho é inserir a propositura estético-ideológica musical de Mário de Andrade num contexto histórico do Brasil na primeira metade do século XX. Pode-se admitir que Mário de Andrade é um homem que passa por experiências relacionadas com a modernidade. Logo, para a compreensão de sua obra haverá a necessidade de estabelecer relações entre modernidade, experiência histórica e modernismo. Tendo como referência a própria teoria estético-ideológica musical por ele composta, algo que parece ser o melhor caminho, depreendendo-se como critério de estudo a leitura imanente dos elementos contidos em sua obra, e que evidenciam suas principais influências e intenções, justificáveis historicamente, num país que tem seu desenvolvimento econômico e social com características próprias da via colonial. A dualidade de sentimentos que a experiência na modernidade proporciona, está entre o limiar do viver uma era revolucionária e de progressos materiais, estando ao mesmo tempo presentes em um mundo que material e espiritualmente não chega a ser moderno por inteiro, exatamente por atender às necessidades e manutenção dos exclusivos interesses do capital, e não de resolver problemas humanos e sociais historicamente construídos até então. Seu romantismo, em síntese, reside no simbolismo de força psicológica, na arte militante por uma causa que era a nacional, na pesquisa da música terrantesa e no emprego sistemático dessa como matéria prima para produção da música erudita. Estes três pontos surgem em Mário de Andrade como expressões sintomáticas de uma organização social que se manifestou espiritual e materialmente, de modo a carregar consigo as marcas da especificação histórica do desenvolvimento econômico hiper-tardio do capitalismo no Brasil.
     
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