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Título:  
  Mulheres ciganas no sertão paraibano e a vivência no processo de gestação, parto e nascimento
Autor:  
  Suderlan Sabino Leandro   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFPB/J.P./ENFERMAGEM
Área Conhecimento  
  ENFERMAGEM
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  580
Resumo  
  O povo cigano apresenta uma trajetória marcada por sofrimento; perseguição e preconceito. No entanto; força e determinação têm permitido a essa população; ao longo do tempo; resistir e preservar sua cultura; atravessando terras; mares e guerras. Os diversos grupos de ciganos espalhados pelo mundo podem ser identificados por características próprias; como língua; regras; comportamento; costumes; hábitos; vestimentas; crenças e visão de mundo. Na Paraíba; assim como em outros estados da região Nordeste; grupos de ciganos de etnia Calon podem ser encontrados espalhados por algumas cidades do sertão paraibano; em regime de sedentarização ou seminomadismo; sendo que o maior número de famílias ciganas sedentarizadas encontra-se no cidade de Sousa; local desta pesquisa. Trata-se de um estudo com o objetivo de conhecer as experiências de práticas de cuidado vivenciadas pelas mulheres ciganas durante o processo de gestação; parto e nascimento. Para isso foi utilizado o método de história oral temática; fazendo uso; para a produção do material empírico; da técnica de entrevista; realizada no município de Sousa; Paraíba; no período de março a julho de 2008. As entrevistas foram realizadas com oito colaboradoras que vivenciaram o processo de gestação; parto e nascimento antes da sedentarização do grupo; no ano de 1982. A análise e discussão do material produzido se deu com base no Tom Vital das narrativas e pelo eixo temático e seus sub-eixos; com base na literatura pertinente à temática em estudo. A análise do material empírico revelou a possibilidade de resgatar essas práticas de cuidado; e também demonstrou que para o desenvolvimento dessas práticas diferentes rituais se mostram necessários. Essa cultura se mantém no tempo através da oralidade; passando o conhecimento de geração em geração; numa perspectiva de conhecer o ritmo e a experiência de cada mulher e sua ligação com Deus e a natureza. O saber empírico trazido por essas mulheres nos mostra como esse processo era conduzido no tempo do nomadismo; quando não existia acesso aos serviços de saúde; reconhecimento ou mesmo direito a cidadania. Essas práticas surgem; geralmente; envolvidas pelo manto do misticismo; pelo significativo poder da fé; da oração e da crença nas divindades; a quem recorrem para a preparação do enfrentamento dos riscos durante o processo de gestação; parto e nascimento.
     
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