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Título:  
  Avaliação do conhecimento e atitudes dos profissionais das unidades de terapia intensiva sobre a relação entre higiene bucal, doença periodontal e pneumonia
Autor:  
  Miriam Raquel Ardigó Westphal   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  SLMANDIC/ODONTOLOGIA
Área Conhecimento  
  ODONTOLOGIA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  185
Resumo  
  A relação entre doenças sistêmicas e condições bucais tem sido abordada em vários estudos, dentre as mais implicadas neste contexto estão as pneumonias nosocomiais e a associada à ventilação mecânica. A influência das infecções bucais na saúde sistêmica é proveniente da disseminação de microrganismos, de seus produtos metabólicos na corrente sanguínea e do estabelecimento de um quadro inflamatório crônico. O objetivo do estudo foi avaliar o conhecimento e as atitudes dos profissionais das Unidades de Terapias Intensivas sobre a relação entre a Higiene bucal, Doença periodontal e Pneumonia. Para o desenvolvimento do estudo não-experimental descritivo, foi utilizado um questionário que avaliou 154 profissionais (55 médicos, 33 enfermeiros e 66 técnicos/auxiliares de enfermagem) de quatro hospitais públicos (n=72) e privados (n=82). Resultados: Afirmaram ser importante o procedimento de higiene bucal 96,3% (52/54) dos médicos, 94% (31/33) dos enfermeiros, 87,6% (57/65) dos técnicos/auxiliares. Concordaram que o controle do biofilme dental pode contribuir na prevenção da doença periodontal (p<0,001), endocardite bacteriana (p<0,001) e pneumonia (p<0,001), respectivamente, 96,4%, 83,6% e 34,5% dos médicos, 81,8%, 51,5% e 6,1% dos enfermeiros, 57,8%, 34,8% e 9,1% dos técnicos/auxiliares, nas demais patologias pesquisadas não houve diferença estatística. Em relação aos métodos de higiene bucal adquiridos durante a formação escolar, a escova dental foi a mais citada para pacientes internados e o swab para os pacientes intubados, e para todos os pacientes o colutório mais citado foi o Cloreto de cetilpiridino. Admitiram haver protocolo nas instituições para os pacientes internados e intubados, respectivamente: 43,6% (24/55) e 32,7% (18/55) dos médicos, 45,5% (15/33) e 48,5% (16/33) dos enfermeiros e 39,4% (26/66) e 31,8% (21/66) dos auxiliares-técnicos. A freqüência de higiene bucal para todos os pacientes apresentou mediana de três vezes, independente da profissão ou instituição. Os procedimentos mais usados para pacientes internados pelos médicos, enfermeiros e auxiliares-técnicos, respectivamente, foram a escovação dental (20,8%, 73,4% e 30,8%) e sua associação com colutórios (45,9%, 13,3% e 15,4%), já para os pacientes intubados, foi o swab (55,6%, 81,3% e 71,4%), sendo que o Cloreto de cetilpiridino foi o colutório mais usado em todos os pacientes. Concluimos que embora os profissionais afirmem ter o conhecimento sobre a importância do controle do biofilme dental e da doença periodontal na manutenção do estado de saúde sistêmica dos pacientes, observamos que, um número reduzido de profissionais relacionou-nas com a pneumonia. Portanto é evidente a necessidade de investimentos em programas educacionais e na implementação nas Unidades de Terapia Intensiva de protocolos que estejam de acordo com a literatura científica atual. Palavras-chave: Higiene. Biofilmes. Periodontite. Pneumonia.
     
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