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Título:  
  O trabalho de assistentes sociais e psicólogos na política de assistência social: saberes e direitos em questão
Autor:  
  Vânia Baptista Nery   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  PUC/SP/SERVIÇO SOCIAL
Área Conhecimento  
  SERVIÇO SOCIAL
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2009
Acessos:  
  243
Resumo  
  A presente tese se apresenta com o intuito de investigar os saberes e as práticas construídas por assistentes sociais e psicólogos na Política de Assistência Social; tendo como cenário a Política Nacional de Assistência Social (PNAS)/04 e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS)/05. Considera a centralidade do profissional da assistência social enquanto força motriz para o desenvolvimento das atribuições hoje requeridas pela Política de Assistência Social. Observa a influência do legado conservador e doutrinário no processo histórico de desprofissionalização da área e os rebatimentos para sua afirmação no campo do direito social. Desenvolve; na perspectiva dos seus trabalhadores; uma reflexão sobre o SUAS e seu significado para a realização da Política de Assistência Social. Aborda as condições de trabalho e a sua efetivação por assistentes sociais e psicólogos; identificando significados; interpretações e representações sobre o objeto do próprio trabalho e as condições de sua realização no espaço estatal. A pesquisa foi realizada com os trabalhadores dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) de três municípios dos Estados de Minas Gerais e São Paulo; totalizando seis municípios; nos quais foram aplicados questionários e realizadas entrevistas; desvelando os desafios; entraves; avanços e retrocessos enfrentados pelos profissionais responsáveis pela execução de programas e serviços socioassistenciais. Particulariza a análise da prática profissional e dos saberes construídos à luz das seguranças sociais e funções da Política de Assistência Social; destacando os trânsitos e relações estabelecidas com os paradigmas históricos no campo da assistência social vinculados à benemerência e à caridade. Em caráter conclusivo; apresenta uma análise sobre as tendências descritivas de um campo ainda marcado por incoerências e ambiguidades entre os “saberes” e os “fazeres” no cotidiano profissional. Aponta; neste sentido; o necessário amadurecimento conceitual das categorias vigentes; de forma a possibilitar o enfrentamento dos desafios postos pela nova organicidade e paradigma ético-político do SUAS. Destaca a relevância da ampliação dos aportes teórico-metodológicos para a leitura crítica da realidade social; da matricialidade sociofamiliar e do trabalho socioeducativo. Evidencia os precários vínculos e condições de trabalho aos quais o profissionais estão submetidos e os desdobramentos para a efetiva implementação do SUAS. Por último; aponta reflexões sobre o premente detalhamento das atribuições e ampliação do leque de competências pactuadas entre psicólogos e assistentes sociais; de forma a compartilhar um trabalho coletivo no campo da assistência social; com base nos projetos ético-políticos construídos pelas categorias profissionais
     
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