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Título:  
  “Imagens e contra-imagens do estado”: considerações sobre a sociedade civil em Gramsci e Habermas
Autor:  
  Sandra Damasceno da Rocha   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFRN/CIÊNCIAS SOCIAIS
Área Conhecimento  
  SOCIOLOGIA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2007
Acessos:  
  420
Resumo  
  O tema da sociedade civil tem tido bastante ressonância nas análises dos estudiosos das ciências sociais e tem estado no centro dos debates da opinião pública, aplicado a uma vasta gama de contextos, significados e conotações político-ideológicas. Partindo de um cenário teórico tão instável, nossa proposta de pesquisa se dirigiu no sentido de perscrutar duas tradições de análise do conceito de sociedade civil – corporificadas nas obras de Antonio Gramsci e Jürgen Habermas – cujas diferenças político-conceituais se desdobram, de maneira bastante evidente, em interpretações distintas acerca das relações entre Estado e sociedade. Se, por um lado, observamos na obra de Gramsci uma sociedade civil constituída historicamente a partir de um processo de “ expansão molecular do Estado”, e se organizando enquanto seu ineliminável momento constitutivo, por outro, nos é apresentada por Habermas uma sociedade civil que, contrariamente, se instituiu a partir do processo de diferenciação estrutural da sociedade e se desenvolveu como resultado da contradição entre as formas administrativas de organização do Estado, da economia e da interação social cotidiana (na qual ela se localiza). Como conseqüência, transitou-se de uma imagem de sociedade civil como palco de lutas políticas e empenhos hegemônicos dentro do Estado em sentido amplo, para uma imagem que a converte em um arranjo societal destinado a viabilizar a reconstrução ética e dialógica da vida social. Neste sentido, o entendimento das distinções entre os dois modelos de sociedade civil torna-se crucial na medida em que eles se desdobram em projetos políticos díspares, seja no delineamento de seus atores, nas estratégias de lutas ou no alcance de suas ações. Pretendemos, portanto, a partir da sistematização das principais categorias dos dois autores selecionados, e através da introdução do conceito de “esfera pública contra-hegemônica”, perceber, além das dissonâncias analíticas, as possibilidades reais de articulação entre estas duas tradições de análise da sociedade civil, cujos modelos de ação política tão conflitantes nos ajudam a entender melhor nosso cenário político contemporâneo.
     
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