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Título:  
  Estudo do gene HRPT2 na síndrome de hiperparatireoidismo associado a tumor de mandíbula e no hiperparatireoidismo familiar isolado
Autor:  
  Leticia Ferreira Gontijo Silveira   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFMG/FARMACOLOGIA BIOQUIMICA E MOLECULAR
Área Conhecimento  
  FARMACOLOGIA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2005
Acessos:  
  885
Resumo  
  A Síndrome de hiperparatireoidismo associado a tumor de mandíbula ou maxila (HPT-JT) é uma doença rara, herdada como traço autossômico dominante. A síndrome é caracterizada por hiperparatireoidismo associado a tumores fibro-ósseos de mandíbula ou maxila, com penetrância variável. Alguns pacientes podem apresentar alterações renais como tumor de Wilms, hamartomas ou rim policístico. O HRPT2 (1q25-q31) é um gene candidato a supressor de tumor, que codifica a proteína parafibromina de função ainda desconhecida. Mutações no gene HRPT2 foram associadas à síndrome de HPT-JT e também foram descritas em casos de carcinoma de paratireóide e de hiperparatireoidismo familiar isolado (HPFI). Esse trabalho teve com objetivo investigar o gene HRPT2 em um caso de HPT-JT e em uma família portadora de HPFI. Os 17 exons do gene HRPT2 foram amplificados por PCR, com a utilização de pares de primers específicos, a partir de DNA genômico, isolado do sangue periférico, e DNA tumoral, extraído de adenomas de paratireóide de um paciente do sexo masculino, portador adenoma de paratireóide recidivado, apresentando também lesão tumoral na região maxilar e de membros afetados de uma família com 9 casos de hiperparatireoidismo, sem outras endocrinopatias associadas. Os produtos de PCR foram purificados e seqüenciados em um seqüenciador automático. No caso de HPT-JT, foi encontrada uma mutação germinativa em heterozigose (679delAG) no exon 7 levando a uma mudança na janela de leitura,. Na família portadora de HPFI, encontramos uma mutação nonsense no exon 1 (96 G>A), em heterozigose no DNA genômico e em homozigose no DNA tumoral, corroborando o papel do HRPT2 como gene supressor tumoral. As mutações descritas nesse trabalho fortalecem a associação desse gene com a síndrome de HPT-JT e o seu papel na patogênese dessa doença e reforçam a hipótese de que o HPFI, em pelo menos parte dos casos, pode ser considerada uma variante alélica do HPT-JT.
     
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