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Pesquisa por Periodicos CAPES
 
     
 
Título:  
  Um estudo sobre a exposição e os expostos na Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba: (Segunda metade do século XVIII)
Autor:  
  Andre Luiz Moscaleski Cavazzani   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFPR/HISTÓRIA
Área Conhecimento  
  HISTÓRIA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2005
Acessos:  
  291
Resumo  
  A pesquisa ora proposta dedica-se ao estudo de algumas variáveis acerca do fenômeno da exposição de crianças. Este costume, que encontra lamentável recorrência até os dias de hoje, vem sendo identificado pela historiografia, também em outras épocas e lugares, variando apenas, as explicações quanto aos motivos, às circunstâncias, à relação com o conjunto dos nascimentos e as sensibilidades sociais diante deste fato. O pano de fundo para este estudo corresponde à Vila de Nossa Senhora da Lux dos Pinhais de Curitiba, à segunda metade do século XVIII. Ao que tudo indica, a exemplo de uma vasta gama de localidades no Brasil colonial, a vila de Curitiba, ainda no setecentos, não dispunha de uma Santa Casa de Misericórdia que pudesse amparar os enjeitados. Paralelamente, a análise da documentação camarária trouxe indicadores de que na vila de Curitiba a Câmara, no decorrer do século XVIII, também não assumiu para si o encargo dos expostos. Isto não inibiu o abandono que era realizado em locais ermos, monturos e, principalmente, “à porta dos fogos”. Nesse quadro, agregando dados provenientes das atas de catolicidade — batismos, óbitos e casamento — levantamentos nominativos e documentação coeva procurou-se: identificar os recém nascidos enjeitados na vila de Curitiba na segunda metade do século XVIII, qualificar o perfil dos domicílios que os receberam, identificar com base nos registros de casamento e nas listas nominativas a natureza dos arranjos matrimoniais que envolveram indivíduos qualificados como expostos, qualificar o perfil dos domicílios que eram chefiados por expostos, e finalmente, analisar se a vida social destes indivíduos – como criança e como adulto – carregava marcas de sua condição ao nascer. Isso tudo para tentar recuperar a trajetória de vida destas crianças com o propósito de entender como teria se dado a sua inserção naquela sociedade e, para além disto, qual teria sido o papel do exposto na complexidade das relações sociais que grassaram no Brasil Colônia e, de maneira mais específica, na Curitiba Setecentista.
     
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