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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
6,45
MB
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Título: |
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Of mice and men, de John Steinbeck: a oralidade na literatura como problema de tradução |
Autor: |
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Johnwill Costa Faria
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UNB/LINGÜÍSTICA APLICADA |
Área Conhecimento |
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LINGÜÍSTICA |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2009 |
Acessos: |
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755 |
Resumo |
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Esta dissertação investiga a atividade tradutória como reescritura, ou seja, a tradução
compreendida como um novo texto, construído conforme a subjetividade do tradutor, o qual
também dirige seu olhar para o autor, o texto e a cultura de partida, e para a recepção em seus aspectos de aceitabilidade do que será o produto final. Entende-se que a recepção é
constituída não só pelo público leitor geral, mas também por vários agentes inseridos na
complexa dinâmica social, onde sempre imperam conceitos de ordem ideológica e de poder,
que, conseqüentemente, vão interferir de alguma forma no processo de escolha, seleção e
publicação da tradução. Estas idéias encontram subsídio na teoria dos polissistemas,
particularmente na contribuição de intelectuais como Itamar Even-Zohar, Gideon Toury e
André Lefevere, dentre outros. É esta a base teórica principal que fundamentará este trabalho, que consiste no estudo de alguns problemas de tradução, ou seja, as diferenças nem sempre conciliáveis entre a cultura do texto de partida e a cultura do texto de chegada. Dentre esses problemas que causam dificuldades ao tradutor, destaca-se a questão de como traduzir a língua oral utilizada pelos personagens de John Steinbeck em seu romance Of mice and men.
Logo, será realizada uma análise descritiva e comparativa de três traduções desse romance
publicadas no Brasil em diferentes épocas, todas sob o título comum Ratos e homens: a
primeira tradução é de Érico Veríssimo (Porto Alegre: Editora do Globo, 1940), a segunda é
de Myriam Campello (São Paulo: Círculo do Livro, 1991), e a terceira é de Ana Ban (Porto
Alegre: L&PM, 2005). Para este propósito, como referência teórica de análise, será utilizado
como ponto de partida o esquema teórico de descrição de traduções literárias de Lambert e
Van Gorp (1985) (dividido em quatro estágios: dados preliminares, macroestrutura,
microestrutura e contexto sistêmico). Os dados deste estudo indicam como a dinâmica social
e seus agentes interferem no processo de elaboração de uma reescritura, tendo os usos da
língua oral como uma dificuldade relevante para o tradutor. Deste modo, observa-se como e
por que os tradutores de Steinbeck analisados aqui propõem soluções diferentes para a
linguagem dos diálogos em Of mice and men, caracterizada como um dialeto estigmatizado da língua inglesa, mas que ganha perfis diferenciados nestas traduções brasileiras. |
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