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Pesquisa por Periodicos CAPES
 
     
 
Título:  
  O que é leitura?: uma investigação interdisciplinar
Autor:  
  Rosangela Almeida Valerio   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  PUC/SP/LINGÜÍSTICA APLICADA E ESTUDOS DA LINGUAGEM
Área Conhecimento  
  LINGÜÍSTICA
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2009
Acessos:  
  389
Resumo  
  Este trabalho; inserido na área de Linguística Aplicada; teve por objetivo a compreensão de um fenômeno: a implementação de um projeto de leitura na perspectiva interdisciplinar envolvendo a gestora-pesquisadora; professores e alunos do Ensino Fundamental. Este fenômeno foi vivenciado pela pesquisadora; por professores que ministravam aulas de Língua Portuguesa; Leitura ; Inglês; Matemática; História; Ciências; Geografia; Educação Física e Educação Artística; totalizando quatorze docentes; e também por 35 alunos matriculados na sexta série (no ano de 2006); sétima série (no ano de 2007) e oitava série (no ano de 2008) do Ensino Fundamental de uma escola pública da rede estadual de ensino localizada no interior do Estado de São Paulo. A fundamentação teórica está embasada nas questões: (a) Leitura; em que são discutidos conceitos destacando-se os trabalhos de Barthes (1984); Cavallo e Chartier (1998); Martins (2003); Freire (1999; 2003; 2005; 2006); Silva (2002); (b) Elaboração de um panorama do processo ensino-aprendizagem; para o qual me apoiei principalmente nos estudos de: Piaget (1973); Smolka (1996); Roger (1977); Vygotsky (1934;1931); entre outros; (c) Pesquisa e interdisciplinaridade escolar: Fazenda (2003; 2005; 2006); Lenoir (2005); Klein (2005); (d) A metodologia seguiu a orientação hermenêutico-fenomenológica apoiada em: Ricoeur (2006). Esta pesquisa teve início no mês de fevereiro do ano de 2005 e seguiu até o mês de julho do ano de 2008. Os textos coletados para esta pesquisa indicaram a necessidade de a escola possuir uma biblioteca escolar que a curto prazo auxiliasse o trabalho dos professores no incentivo à leitura. Assim; a gestora-pesquisadora; acreditando na importância de ampliar e disseminar ações de apoio à formação de leitores; promoveu uma pequena reforma na estrutura física do prédio escolar a fim de adequá-lo a essa demanda – e uma biblioteca escolar foi organizada. Com o surgimento da biblioteca os participantes a organizaram e digitalizaram os dados de seu acervo. Os empréstimos passaram de uma média de três para quinhentas obras mensais. Sobre isto; o Jornal da Tarde; edição de 12/05/2007; com a redação de Maria Rehder; publicou na página 12-A a seguinte matéria: “Das caixas velhas para as mãos dos alunos” (anexo I deste trabalho). Após a organização da biblioteca; os professores que ministravam aulas de Língua Portuguesa; Leitura; Inglês; Matemática; História; Ciências; Geografia; Educação Física e Educação Artística e a gestora-pesquisadora elaboraram e colocaram em prática um projeto interdisciplinar de leitura. As vivências durante o projeto interdisciplinar foram descritas e interpretadas resultando em uma ampliação do conceito de leitura; antes concebida apenas como decodificação da materialidade escrita; e de suas práticas pelos participantes; que passaram a desenvolver atividades interdisciplinares e diversas possibilidades de leituras que ultrapassaram as salas de aula; a biblioteca e até mesmo os muros da escola em uma extensão para a leitura de mundo. Com isso; interpretamos que a ausência da biblioteca escolar não é um fator que impossibilita as práticas de leitura; podendo mesmo chegar a ser um elemento que impulsiona soluções criativas. Outra revelação significativa que este trabalho trouxe foi o compromisso dos professores em; de maneira planejada; parceira; integrada e principalmente dialogada; tornarem-se gestores da leitura em suas aulas. Os resultados da pesquisa têm para mim um significado muito especial e me enchem de otimismo; pois me revelaram; além de tudo; ser possível que inquietações e desejos de gestores; professores e alunos; com responsabilidades para cada uma das partes; possam estabelecer movimentos em favor da disseminação e incentivo à leitura. E; ainda; que não importa o gênero textual; a materialidade em que o texto está apoiado; a disciplina curricular lecionada; o importante é que as escolas abram as portas; promovam e incentivem a leitura. Para superar o discurso de que o aluno não lê é necessário um agir conjunto dos profissionais da educação a fim de que se tornem gestores da leitura no âmbito de suas comunidades de atuação. Assim; convido o leitor a conhecer nossa experiência
     
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