Portal Domínio Público - Biblioteca digital desenvolvida em software livre  
Missão
Política do Acervo
Estatísticas
Fale Conosco
Quero Colaborar
Ajuda
 
 
Tipo de Mídia: Texto
Formato:  .pdf
Tamanho:  12,24 MB
     
  Detalhe da ibra
Pesquisa Básica
Pesquisa por Conteúdo
Pesquisa por Nome do Autor
Pesquisa por Periodicos CAPES
 
     
 
Título:  
  O Paranismo e as Artes Visuais
Autor:  
  Luciana Estevam Barone Bueno   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UDESC/ARTES VISUAIS
Área Conhecimento  
  ARTES
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2009
Acessos:  
  742
Resumo  
  Ao inventar o passado a cidade constrói o futuro, suas particularidades arquitetônicas são caracterizadas pelo passado que é possível de se enxergar. Este trabalho teve como pretensão buscar na cidade de Curitiba um passado que deixou vestígios no presente. No século XIX inicia-se no Paraná uma preocupação por parte de alguns intelectuais em relação à identidade cultural do Estado. Na década de 20, um grupo de pessoas incomodadas ainda pelo fato do Estado do Paraná não possuir em si traços regionais, idealizam o Movimento Paranista, destacando, entre outros, o escritor Romário Martins e os artistas plásticos Lange de Morretes e João Turin. Uma das características do discurso dos idealizadores do Paranismo era de integrar todos os indivíduos que adotassem o Paraná como sua terra, sendo eles paranaenses, brasileiros ou imigrantes. O Movimento foi divulgado na cidade de Curitiba com a intenção de atingir a todo Estado do Paraná através de lendas, artigos publicados e principalmente por meio das Artes Visuais, que foram seu principal veículo de exposição. Ícones e estilizações foram espalhados por toda cidade de Curitiba, chegando a ser reconhecido entre seus criadores como o “estilo paranista”, com a intenção de convencer a toda população de que, a partir daquele momento, imagens do pinheiro, da pinha e do pinhão eram efetivamente os símbolos do Paraná. Posteriormente também a gralha-azul, remontando à mesma, uma possível preservação dos pinheiros. Apesar do movimento paranista se restringir à Curitiba, os paranaenses ainda hoje em geral reconhecem os símbolos paranistas, apesar de desconhecerem sua história. Esta aceitação da população paranaense, em especial a curitibana, é fortalecida também graças a algumas atitudes posteriores ao Paranismo que acabaram perpetuando as idéias do mesmo; podemos citar os incentivos às leis e à cultura por parte de governantes e representantes do Estado e de colaboradores em relação ao resgate da tradição e simbologia paranaense. Porém é inegável que o agente principal da permanência dos símbolos paranistas foi mesmo a produção artística que se gerou durante as décadas de 20 e 30, bem como a produção gerada após o movimento, propiciando um Neo-paranismo; este e suas idéias e alternativas diferenciadas, proporcionaram aos símbolos paranaenses resoluções inovadoras que, provavelmente, jamais foram imaginadas por seus primeiros idealizadores
     
    Baixar arquivo