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Título:  
  A Diversidade etnobotânica no quilombo Olho d'água dos Pires, Esperantina, Piauí, Brasil
Autor:  
  Eldelita Águida Porfírio Franco   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  FUFPI/DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE
Área Conhecimento  
  INTERDISCIPLINAR
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2005
Acessos:  
  459
Resumo  
  A maioria dos estudos realizados no Brasil teve origem a partir de grupos indígenas. No Piauí, é extremamente importante que áreas representativas de vegetação nativa, ocupadas por populações tradicionais sejam estudadas com vistas a identificar os processos fundamentais de reprodução social, econômica, cultural e ambiental, analisando a utilização de recursos etnobotânicos e seus modos de preservação e conservação. Localizado no município de Esperantina (03°54’10’’S e 42°14’18’’W), o Quilombo Olho D’água dos Pires possui 127ha, onde residem 33 famílias, tendo como atividades econômicas principais a agricultura, pecuária e extrativismo. Devido às atividades desenvolvidas, parte da área do Quilombo foi convertida em pastagens e lavouras diversas. Com o objetivo de inventariar o conhecimento etnobotânico dos quilombolas, como forma de preservar e valorizar a cultura tradicional, realizou-se o levantamento quantitativo das espécies vegetais utilizadas, segundo categorias de uso. A metodologia aplicada deu-se em etapas de reconhecimento, seleção e descrição da área, através de entrevistas, coletas das etnoespécies, identificação de material botânico e tratamento dos dados. Foram realizadas excursões de campo, no período de abril/2003 a fevereiro/2004, onde foram coletadas 177 etnoespécies utilizando-se metodologia usual. O material foi incorporado ao acervo do Herbário Graziela Barroso (TEPB/UFPI). Identificaram-se 130 gêneros e 58 famílias, sendo as mais representativas Leguminosae (26 espécies), Euphorbiaceae (10), Myrtaceae (8), Anacardiaceae, Cucurbitaceae e Rutaceae (7), Arecaceae, Rubiaceae, Solanaceae (6), Alliaceae, Apocynaceae e Poaceae (5). Foram catalogadas em 12 categorias de uso, destacando-se a medicinal (34,7%), alimentar (27,3%), desdobramento em madeira (11,6%) e forrageira (10,2%). As espécies mais utilizadas pela comunidade foram Attalea speciosa Mart. ex Spreng. (babaçu), Hymatantus sucuuba (Spruce ex Müll. Arg.) Woodson (janaguba), Mauritia flexuosa L. (buriti), Bauhinia flexuosa Moric. (cipó-de-escada do cerrado), Bauhinia trichosepala Wanderlin (cipó-de-escada do brejo) e Bixa orellana L. (urucum).
     
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