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Título:  
  Zoneamento da fragilidade ambiental do parque estadual de Ibitipoca - MG: uma contribuição à gestão das práticas turísticas, com suporte de geoprocessamento
Autor:  
  Leonardo Martins Cintra   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UERJ/GEOGRAFIA
Área Conhecimento  
  GEOGRAFIA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2009
Acessos:  
  272
Resumo  
  A realidade dos Parques Naturais no Brasil é alarmante e a interação dos visitantes com o meio físico e biótico vem sendo catastrófico. Tal fato é agravado pela ineficiência da fiscalização e pelos parcos recursos financeiros para a manutenção e principalmente para a contratação de equipes técnicas especializadas em elaboração de planos de gestão ambiental. Genericamente, a implementação de atividades turísticas conduz a mudanças estruturais visto que, para atender à crescente demanda incentiva o desenvolvimento de empreendimentos de diversas naturezas. Entretanto, um dos maiores entraves do desenvolvimento do turismo de natureza é a racionalização da utilização dos espaços potenciais e a falta de planejamento que resulta na descaracterização e na degradação do ambiente natural, ocasionando o comprometimento da qualidade cênica e, conseqüentemente a estagnação do fluxo turístico. Para amenizar estas agressões, pesquisadores vêm desenvolvendo diversas ferramentas de análise do ambiente físico, sua fragilidade e integração com o meio antrópico. Um dos modelos mais adotados são os cálculos de capacidade de carga, adaptados do manejo de pastagem. A sistematização de planos de manejo com propostas de monitoramento de processos degradantes e de sensibilidade ambiental vem contribuindo para minimizar os impactos ambientais. No desenvolvimento deste trabalho, foram identificadas as áreas mais frágeis do Parque Estadual de Ibitipoca (MG), conforme a influência de diferentes vetores espaciais e físicos. Em contrapartida, ponderaram-se os resultados com a resiliência ambiental, ou seja, com a capacidade de regeneração natural da localidade. O Parque Estadual de Ibitipoca foi fundado dia 4 de julho de 1973, na região batizada pelos índios Aracis como a "Serra Fendida" ou em tupi-guarani, Ibitipoca. Insere-se no sudeste do estado de Minas Geraisnos municípios de Lima Duarte e Santa Rita de Ibitipoca, entre as coordenadas 21°42'S e 43°54'W com área de 1.488ha e uma hipsometria variando entre 850m e 1860m. Entre os inúmeros atrativos Geo-turísticos encontram-se os de origem hídrica e os paisagísticos. Por todas as características físico-ambientais, mesmo sendo um dos menores Parques de Minas Gerais, a quantidade de pesquisadores e visitantes vem crescendo paulatinamente. Contudo nem todos possuem uma conduta "ecologicamente correta" dificultando o controle e a preservação ambiental. É neste contexto, que de forma geral, com auxílio do geoprocessamento, objetivou-se identificar a fragilidade ambiental do Parque Estadual de Ibitipoca, não somente com base em suas características físicas, mas analisada sob o prisma da influência da densidade dos atrativos naturais no processo. Para a obtenção de resultados mais realistas, foi proposta, a calibragem dos resultados com a capacidade de regeneração natural do Parque.
     
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