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Título:  
  Estrutura da comunidade de invertebrados bentônicos sésseis e suas interações com as vierias Nodipecten nodosus no cultivo da Praia do Canto Grande, Santa Catarina
Autor:  
  João Luís de Fraga Carraro   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFRGS/ECOLOGIA
Área Conhecimento  
  ECOLOGIA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  345
Resumo  
  O cultivo de moluscos marinhos tornou-se; nos últimos dez anos; uma importante fonte de renda das comunidades litorâneas de Santa Catarina; no sul do Brasil; sendo este estado o maior produtor nacional de moluscos cultivados e o segundo maior da América do Sul. A vieira Pata-de-Leão (Nodipecten nodosus Linnaeus; 1758) é uma espécie com grande potencial para a aqüicultura; e seu cultivo em escala experimental e piloto vem sendo realizado em Santa Catarina; com excelentes perspectivas. Entretanto; a incidência de organismos epibiontes sobre as valvas das vieiras cultivadas em Santa Catarina; por períodos superiores a quatros meses; pode acarretar problemas no desenvolvimento dos moluscos; uma vez que há interferência no crescimento em altura da N. nodosus (RUPP; 2007). O presente trabalho teve como objetivos registrar a ocorrência dos principais organismos que compõem o fouling da vieira N. nodosus e se este assentamento acarreta efeitos negativos no seu desenvolvimento; identificar e descrever as espécies de esponjas presentes no fouling e avaliar de forma preliminar a capacidade de colonização das espécies de esponjas através da competição por espaço com outros organismos da epifauna. As coletas foram realizadas no cultivo de vieiras N. nodosus; situado no estado de Santa Catarina; município de Bombinhas; praia do Canto Grande (27o13’S/48o30’W); nos meses de junho de 2006 a julho de 2007. Foi detectada a presença de 31 espécies pertencentes a sete grandes grupos de organismos epibiontes. Dessas; apenas dez espécies representaram mais de 98% da abundância total. Apesar de haver aumento da riqueza de espécies; diferenças na abundância e na diversidade ao longo das coletas; não houve evidências concretas de processos sucessionais. Após 467 dias sem limpeza; as vieiras do cultivo de Canto Grande não apresentaram efeitos negativos pela presença do fouling. Foram registradas oito espécies de esponjas; sendo Arenosclera brasiliensis a mais abundante; e Prosuberites sp. a espécie que apresentou a maior área de cobertura das valvas das vieiras. Entretanto; nenhuma espécie foi dominante na comunidade de epibiontes; não evitando a presença de outros organismos incrustantes. Foram identificadas pela primeira vez; esponjas associadas às vieiras de cultivo; descrevendose oito espécies: Arenosclera brasiliensis Muricy & Ribeiro 1999; Tedania ignis (Duhassaing & Micheloti; 1864); Lissodendoryx (Lissodendoryx) isodictyalis (Carter 1882); Hymeniacidon heliophila Parker 1910; Mycale (Carmia) microsigmatosa Arndt 1927; Halichondria (Halichondria) sp.; Mycale (Carmia) sp. e Prosuberites sp. Ampliam-se os limites meridionais de A. brasiliensis e L. isodictyalis. Mycale sp. e Prosuberites sp. são possíveis espécies novas para a ciência.
     
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