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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
1.20
MB
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Título: |
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Avaliação do inventário de ansiedade traço-estado (idate) através da análise de Rasch |
Autor: |
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Márcia Balle Kaipper
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFRGS/MEDICINA: CIÊNCIAS MÉDICAS |
Área Conhecimento |
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MEDICINA |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2008 |
Acessos: |
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1,772 |
Resumo |
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Objetivo: Este estudo avalia a estrutura do IDATE (Inventário de Ansiedade
Traço-Estado) utilizando a análise psicométrica de Rasch, propondo-se ao
refinamento e redução do instrumento.
Métodos: Consiste em estudo transversal em amostra de 900 pacientes em
perioperatório de cirurgias eletivas, com idade variando de 18 a 60 anos e
ASA I-III. Informações demográficas foram coletadas empregando-se um
questionário estruturado. O instrumento de mensuração IDATE foi aplicado
na tarde que antecedia a cirurgia, antes da sedação pré-operatória.
Resultados: As escalas de estado e traço de ansiedade foram analisadas
separadamente pelo modelo de Rasch. A análise demonstrou invariância no
nível de ansiedade traço e estado no formato original de ambas as escalas,
resultando em instabilidade no desempenho dos itens. Subsequentemente,
a escala refinada foi retestada em duas amostras randomizadas de 300
sujeitos cada, sendo confirmados os resultados. O desempenho foi
adequado, independentemente do gênero. Na análise, alguns itens da
escala estado foram eliminados (itens 3,4,9,10,12,15 e 20) devido à
inadequação ao modelo estatístico. Os itens restantes mostraram
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unidimensionalidade, independência local e adequado índice de
consistência interna. Na escala original de traço, identificaram-se muitas
falhas. Primeiro, a escala de resposta tipo Likert 4 pontos provou ser
inadequada, e desordens threshold foram encontradas nos 20-itens. A
escala original de traço mostrou insuficiente interação e muitos itens
individuais mal ajustados. Seguindo a análise e retestando a segunda
amostra randomizada, alguns itens foram excluídos (itens 4, 6, 11, 14, 15 e
19). A versão refinada obteve independência local, unidimensionalidade e
adequados modelos estatísticos para a fase de sedação pré-operatória.
Discussão: Os resultados indicam que a aplicação do modelo de Rasch
conduz ao refinamento das escalas clássicas de IDATE estado e traço,
sugerindo também que as versões sucintas apresentam desempenho
psicométrico mais adequado e estão livres de desordens no limiar de
resposta (threshold) e DIF (funcionamento diferencial de itens). |
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