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Título:  
  A abordagem evolucionista de inovação tecnológica (NELSON; WINTER [1982]2005) foi utilizada neste estudo, cujo objetivo foi analisar as interações em rede entre os projetos do Programa IM - Institutos
Autor:  
  Lucas Roberto da Silva Dias   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UEL/ADMINISTRAÇÃO - UEM/UEL
Área Conhecimento  
  ADMINISTRAÇÃO
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  304
Resumo  
  A abordagem evolucionista de inovação tecnológica (NELSON; WINTER [1982]2005) foi utilizada neste estudo, cujo objetivo foi analisar as interações em rede entre os projetos do Programa IM - Institutos do Milênio (PADCTIII/MCT; 2001) e as patentes brasileiras registradas no USPTO - Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos entre 2004 e 2008. Através do Modelo de Análise das Teorias de Inovação Tecnológica discutiu-se o aspecto evolucionista de endogeneização do processo inovativo, relacionando a formação dos SNIs - Sistemas Nacionais de Inovação (FREEMAN; 1995) com as premissas do Modelo TH - Tríplice Hélice (ETZKOWITZ; LEYDERSDORFF; 1998). Para as análises de interatividade em rede foram adotados os modelos teóricos de redes técno-sociais (BORGATTI; EVERETT; FREEMAN [1999]2008) e análises visual e algébrica de redes interacionais (BATAGELJ; MRVAR; 2003) obtidos através dos softwares Ucinet 6.201 e Pajek 1.23. Os indicadores de redes analisados foram: conectividade, distância geodésica, densidade, centralidade e clique (DAL POZ, 2006). O estudo é analítico, descritivo, positivista e de natureza quali-quanti. O mapeamento das patentes permitiu verificar, entre outros resultados, que setores ligados à dinâmica inovativa (PAVITT, 1984) patentearam mais: engenharia mecânica; iluminação; aquecimento; armas e explosão com 57 patentes. Áreas como da saúde (23 patentes) e transporte (20) apresentam maior freqüência no período analisado. As empresas que mais patentearam foram a PETROBRAS (37) seguida da EMBRACO (32) e GRENDENE (29). Das análises das redes entre as proponentes das patentes verificou-se a intensa transferência de conhecimento e tecnologia entre as 104 IPES e a alta especialização das informações, conhecimento e tecnologia. Contudo, devido às limitações quanto ao sigilo e garantias à propriedade intelectual e industrial, a baixa centralidade reflete a concentração em poucas IPES e Empresas na geração de patentes. Assim, a diferença entre a essência da rede dos Institutos do Milênio e das patentes encontra-se nas formações interacionais opostas, posto que, os IM buscam a interação entre os participantes e as patentes focam na defesa (limitação) contra o uso comum. Na análise da rede unificada entre os IM (2001) e as patentes brasileiras no USPTO (2004-2008), observou-se alta densidade indicando que as transferências podem ser geradas em grupos fechados ou entre poucas IPES e empresas. Por fim, por apresentar poucas interações Tríplice Hélice – três interações em 17 projetos dos IM -, o estudo permitiu concluir que houve pouca intensidade quanto ao ambiente interacional e que a formação do SNI brasileiro nas diferentes áreas ainda esta em gestação.
     
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