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Título:  
  O Banco Mundial como ator político, intelectual e financeiro (1944-2008)
Autor:  
  João Márcio Mendes Pereira   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFF/HISTÓRIA
Área Conhecimento  
  HISTÓRIA
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2009
Acessos:  
  1.940
Resumo  
  O foco desta pesquisa é a ação do Banco Mundial; as pressões que a modelaram e os interesses a que serviu ao longo da sua história. O trabalho se apóia empiricamente em fontes documentais do próprio Banco e em extensa literatura estrangeira. A hipótese central é de que o Banco age; desde as suas origens; como um ator político; intelectual e financeiro; e o faz devido à sua condição singular de emprestador; formulador de políticas; ator social e produtor e/ou veiculador de idéias sobre o que fazer; como fazer; quem deve fazer e para quem em matéria de desenvolvimento capitalista. Ao longo da sua história; o Banco sempre explorou a sinergia entre dinheiro; prescrições políticas e conhecimento econômico para ampliar sua influência e institucionalizar sua pauta de políticas em âmbito nacional; tanto por meio da coerção (constrangimento junto a outros financiadores e bloqueio de empréstimos) como; mais frequentemente; da persuasão (diálogo com governos e assistência técnica). A tese mostra que os atributos de poder que gradualmente deram ao Banco uma condição ímpar entre as demais organizações internacionais criadas no pós-guerra decorreram de contingências históricas; decisões institucionais e; fundamentalmente; da supremacia norteamericana. O Banco foi; em grande medida; uma criação dos Estados Unidos e a sua subida à condições de organização internacional relevante foi escorada; do ponto de vista político e financeiro; pelos EUA; que sempre foram o maior acionista e o membro mais influente. As relações com os EUA; sob a forma de apoio; injunções e críticas; foram decisivas para o crescimento e a configuração geral das políticas e práticas institucionais do Banco. Em troca; os EUA se beneficiaram largamente da ação do Banco em termos econômicos e políticos; mais do que qualquer outro grande acionista; tanto no curto como no longo prazos. As relações com o poder norte-americano foram e continuam sendo fundamentais para a definição da direção; da estrutura operacional e das formas de atuação do Banco. Por sua vez; a política norte-americana para o Banco sempre foi objeto de disputa entre interesses empresariais; financeiros; político; ideológicos e de segurança diversos; às vezes radicalmente diversos; quanto ao papel da cooperação multilateral e da assistência externa ao desenvolvimento capitalista. Com o passar do tempo; tal disputa passou a envolver um número cada vez maior e diversificado de atores políticos e econômicos; inclusive organizações não-governamentais baseadas em Washington DC e internacionais.
     
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