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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
689,92
KB
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Título: |
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Sob a regência do medo: imprensa, poder e rebelião escrava na Corte Imperial, 1835 |
Autor: |
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Daniel Mandur Thomaz
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UERJ/HISTÓRIA |
Área Conhecimento |
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HISTÓRIA |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2009 |
Acessos: |
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366 |
Resumo |
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Esse trabalho estuda o medo de levantes escravos através de discursos e políticas
públicas publicadas na imprensa do Rio de Janeiro. Seu objetivo é analisar, através do tema
do medo, as discussões sobre a escravidão no período regencial do Brasil (1831-1840). A
repercussão na imprensa do Rio de Janeiro do levante Malê, ocorrido na Bahia em 1835,
gerou uma ambiência de medo e paranóia capaz de legitimar ações violentas e arbitrárias
contra toda a população negra. A constatação crassa da capacidade estratégica envolvida na
articulação da revolta causou uma fissura no discurso que interditava ao negro a capacidade
intelectual. A hipótese principal é de que o grande medo que varreu 1835, determinando
medidas jurídicas, políticas e policiais, foi fruto desse fenômeno, cujo efeito será a
construção de uma ambiência de medo e paranóia generalizada, que chamaremos de zona
de tensão permanente. Essa zona de tensão possibilitou a apropriação do medo por
diferentes tendências políticas. O medo produziu efeitos heurísticos, na medida em gerou
discursos que buscavam nomear as ameaças à sociedade e apontar medidas cabíveis para
saná-las. Além disso, o medo produziu efeitos políticos, na medida em que gerou políticas
públicas para desarmar o perigo de levantes na Corte. Em última análise, o discurso que
defendia a vinda de colonos europeus tornou-se generalizado. Essa medida, defendida
como fórmula para acabar com a escravidão, é entendida como forma de postergar a
abolição e garantir a continuidade do lucrativo comércio de escravos. |
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