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Título:  
  União, luta, liberdade e resistência: as organizações de mulheres indígenas da Amazônia brasileira
Autor:  
  Angela Célia Sachi Monagas   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFPE/ANTROPOLOGIA
Área Conhecimento  
  ANTROPOLOGIA
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2006
Acessos:  
  250
Resumo  
  O tema da tese é a 'participação política das mulheres indígenas' no âmbito do movimento indígena brasileiro. Especificamente trata-se de analisar a experiência das mulheres em organizações indígenas, mas também pensar no papel da liderança feminina além da inserção nessas formas organizativas mais formalizadas. Este trabalho parte do pressuposto de que é preciso considerar as implicações dessa participação feminina no movimento indígena de modo mais amplo, bem como as transformações que esta participação política implica na vida das mulheres ao nível comunitário. A pesquisa refletiu sobre o processo constitutivo das organizações de mulheres indígenas da Amazônia Brasileira, de modo particular, sobre o 'movimento de mulheres indígenas de Roraima', que culmina na criação da Organização das Mulheres Indígenas de Roraima (OMIR). A problemática ainda é pouco visível no cenário do movimento indígena, assim como não tem recebido atenção na disciplina antropológica, pois só recentemente as mulheres assumem novas representações no contexto interétnico. A pesquisa etnográfica foi realizada em diversos contextos, nas comunidades indígenas do Estado de Roraima e na sede da OMIR em Boa Vista/RR, e também nas cidades de Manaus/AM e Brasília/DF, que permitiram a autora participar de encontros regionais e nacionais nos quais havia a presença de mulheres das etnias não somente dos Estados da Amazônia Brasileira, mas de todo o país. Esses eventos permitiram verificar o iniciante processo de constituição das organizações de mulheres indígenas e a articulação entre elas através das reuniões promovidas principalmente pelo Departamento de Mulheres Indígenas da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (DMIAB/COIAB). Os encontros do movimento de mulheres/feministas, por outro lado, enriqueceram a análise ao apontar a singularidade do movimento de mulheres indígenas. Uma das hipóteses que serviu de base para a reflexão do 'movimento de mulheres indígenas' é a de que através dessa mobilização feminina há uma apropriação de um espaço tido como masculino na organização social de diferentes povos indígenas. No momento atual as indígenas buscam sua participação política principalmente através da experiência organizativa, através da qual reivindicam ações nas áreas de sustentabilidade, profissionalização e capacitação, saúde, violência e direitos. A entrada das mulheres em organizações situadas no espaço urbano faz com que possam realizar outras atividades e obter experiências alternativas fora de suas comunidades. Contudo, elas não rejeitam ou menosprezam as representações 'tradicionais', principalmente as relativas aos papéis de gênero. A pesquisa etnográfica acerca da 'participação política das mulheres indígenas', portanto, pretende contribuir com os estudos nas áreas de gênero e da etnologia.
     
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