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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
848,08
KB
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Título: |
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3 estágios no desenvolvimento de um modelo sem exercício para estimar a aptidão cardiorrespiratória em idosos brasileiros |
Autor: |
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Geraldo de Albuquerque Maranhão Neto
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Não Aplicável |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UERJ/SAÚDE COLETIVA |
Área Conhecimento |
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SAÚDE COLETIVA |
Nível |
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Doutorado
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Ano da Tese |
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2008 |
Acessos: |
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222 |
Resumo |
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O objetivo geral desta tese é desenvolver um modelo estatístico para estimar a aptidão cardiorrespiratória (ACR) em idosos brasileiros, sem a realização de exercícios físicos, e que possa ser utilizado em estudos epidemiológicos. Dentre as variáveis independentes utilizadas nos modelos já existentes, uma das mais significativas e cujo poder explicativo mostra-se independente das demais variáveis, refere-se ao nível de atividade física. Alguns procedimentos de aferição da atividade física auto-referida têm sido propostos através de escalas desenvolvidas na língua inglesa. Portanto, antes de realizar as análises de dados apropriadas ao desenvolvimento do modelo de estimação da ACR, faz-se necessária a adaptação transcultural das escalas originais em língua inglesa. A amostra deste estudo consistiu de participantes do Projeto Idosos em Movimento Mantendo a Autonomia (IMMA-UERJ) e indivíduos que foram consultados no Núcleo de Atenção ao Idoso (NAI) da Universidade Aberta da Terceira Idade (UnATI-UERJ). A tese está dividida em três artigos. O primeiro trata da equivalência transcultural das escalas utilizando-se o modelo proposto por Herdman et al.(1998). Ao todo, três escalas foram selecionadas: VSAQ (Veterans Physical Activity Questionnaire), RPC (Rating of Perceived Capacity) e PA-R (Physical Activity Rating). Como parte do processo de equivalência transcultural das escalas, a confiabilidade teste-reteste foi avaliada. No segundo artigo a validade das versões em português das escalas foi verificada por meio de um estudo de correlação dos escores obtidos nas escalas com as medidas da ACR obtidas em teste cardiopulmonar máximo em cicloergômetro, bem como pela comparação dos coeficientes de correlação encontrados com aqueles reportados nas versões originais das escalas. No terceiro artigo a construção do modelo de estimação da ACR é descrita, considerando variáveis de simples aferição como medidas antropométricas, fisiológicas e do nível de atividade física.
Através do cálculo dos coeficientes de concordância de Lin (CCL) e de correlação intraclasse (CCI) detectou-se a reprodutibilidade das versões das escalas com índices variando de substancias a quase perfeitos. Além disso, as escalas mantiveram sua validade de critério em idosos, além de demonstrarem potencial para classificar corretamente diferentes níveis da ACR, o que sugere a adequação das mesmas para a língua portuguesa. Após o desenvolvimento de vários modelos sem exercício, aquele que incluiu as variáveis gênero, idade, o escore da escala RPC, a presença de doença arterial coronariana, o Índice de Massa Corporal (IMC), somatório de dobras cutâneas e a força relativa de preensão manual, foi o que apresentou a melhor estimativa (R2=0,76, Erro Padrão da Estimativa= 3,41ml/kg/min, R2 ajustado=0,75, Akaike's information criterion = 1070,16). Por fim, os resultados obtidos sugerem que o modelo proposto pode ser aplicado em idosos brasileiros, apresentando uma boa classificação da ACR, e comparável a algumas estimativas que o fazem com a realização de exercícios. |
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