|
|
Tipo de Mídia:
Texto
|
|
Formato:
.pdf
|
Tamanho:
698,47
KB
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Título: |
|
Teoria do soneto: de Giacomo da Lentini ao século XXI |
Autor: |
|
Solange Rech
|
Categoria: |
|
Teses e Dissertações |
Idioma: |
|
Português |
Instituição:/Parceiro |
|
[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
|
Instituição:/Programa |
|
UNISUL/CIÊNCIAS DA LINGUAGEM |
Área Conhecimento |
|
LETRAS |
Nível |
|
Mestrado
|
Ano da Tese |
|
2008 |
Acessos: |
|
694 |
Resumo |
|
Caminhando para completar oitocentos anos de história praticamente ininterrupta e "sendo um
modelo acolhido pelos poetas ainda nos nossos dias", o soneto é alvo específico deste
trabalho. Pretende-se estudar-lhe a teoria visando a esclarecer como e por que uma forma (ô)
poética tão complexa resiste ao tempo e se incorporou à cultura dos povos do mundo
ocidental. Esse processo de incorporação não alcança apenas as camadas sociais mais
instruídas, senão também as de instrução básica, fenômeno que, em termos de aceitação
espontânea, só encontra paralelo na trova, esta sim firmada em modelo ainda mais exíguo
(apenas uma quadra em redondilha maior) e de mais fácil elaboração. O conjunto teórico vai
ser desenvolvido através de sete capítulos, a saber: I - introdução, que se desdobra em
definição, surgimento e propagação no ocidente. Nestes campos serão descritos os trabalhos
investigativos que permitiram fixar no tempo a origem do soneto, seu inventor e
propagadores. II - a forma (ô) do soneto, espaço em que serão comentadas as exigências
técnicas, especialmente no tocante à distribuição em estrofes, ao tamanho e aos tipos de verso
e de rima. São essas exigências, juntamente com a métrica (capítulo seguinte) que criam o
arcabouço do soneto, preestabelecendo suas características de síntese e de sonoridade. III - a
estrutura métrica do verso. Através da escansão, resultará desmistificando o grande segredo
da musicalidade do soneto, que é conseguida através de compassos estabelecidos
tecnicamente. IV - soneto - produto de inspiração, labor e suor. Se a inspiração, geradora da
idéia poética, é componente inarredável na elaboração de um soneto, tentar-se-á demonstrar
que a tecedura técnica é tarefa de oficina que exige do poeta largo conhecimento do idioma e
diversos experimentos. Para encontrar a maneira ideal de preencher a forma (ô) descrita no
Capítulo anterior, ele faz uso de diversos recursos, especialmente metaplasmos, os quais serão
aqui comentados. V - grandes sonetistas, grandes sonetos. Apresenta uma seleção de poetas,
entre muitos, que, através dos últimos sete séculos, se consagraram como cultores exímios
desse modelo em diversos países. Traz também os sonetos que venceram o tempo e circulam,
até hoje, considerados jóias literárias imorredouras. O capítulo não inclui sonetos e sonetistas
de língua portuguesa, os quais merecerão um capítulo especial, o seguinte, visto tratar-se de
nossa língua-mãe. VI - o soneto e seus cultores na língua portuguesa, espaço que será usado
para demonstrar a caminhada desse modelo, desde o seu início, nas literaturas próprias de
Portugal, do Brasil e de alguns países da África. VII – curiosidades sobre o soneto. Serão aqui
relatados fatos curiosos e transcritos sonetos que fogem aos padrões estabelecidos, mas que,
em última análise, servem para ilustrar a criatividade dos autores e engrandecer a jornada
longeva desse modelo poético. Finalmente, o trabalho se encerra com um glossário de termos
próprios do fazer poético. Embora não se tenha localizado um único texto que abranja de
modo completo a teoria do soneto - o que parece dar um valor singular a esta dissertação -,
respaldam esta peça, com seus trabalhos parciais, respeitáveis vozes e fontes. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|