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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
2.74
MB
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Título: |
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Atividades extracurriculares: percepções e vivências durante a formação médica |
Autor: |
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Cristiane Martins Peres
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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USP/RIBEIRÃO PRETO/PSICOLOGIA |
Área Conhecimento |
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PSICOLOGIA |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2006 |
Acessos: |
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350 |
Resumo |
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Estudos recentes apontam para a importância de investigações mais abrangentes sobre o universo da formação médica, ressaltando que essa não é constituída somente de habilidades e procedimentos, mas, principalmente, por um complexo quadro de atitudes. Percebe-se que a carga horária do curso é extenuante e, mesmo assim, muitos estudantes se envolvem com uma infinidade de atividades extras durante a sua formação, construindo vasto currículo paralelo. Este estudo objetivou investigar as concepções dos estudantes de uma Faculdade de Medicina sobre as vivências, peculiaridades e papéis das atividades extracurriculares durante a formação médica. A investigação foi orientada pela abordagem qualitativa e estruturada em três etapas: pré-inquérito por meio da aplicação de questionário aos estudantes do 1º ao 6º ano de Medicina (n=423); entrevistas individuais, segundo roteiro semi-estruturado (n=24) e entrevistas em dois grupos focais constituídos por três encontros (n=14). Na 1ª etapa do estudo, os resultados apontaram que 90% dos participantes do 2º ano até o 4º ano do curso participam de atividades extracurriculares que estão vinculadas ao contexto universitário e despendem, em média, mais de 8h semanais. A participação em ligas acadêmicas foi a atividade mais freqüentemente relatada pelos estudantes do 1º ao 4º ano, sendo que "aproximar da prática médica" foi o principal motivo apontado nesse quesito. Em relação ao 5º e ao 6º ano, as participações em atividades de iniciação científica e monitorias foram as mais relatadas e motivadas pela "contribuição para o currículo". A Atlética, entidade estudantil que objetiva a participação em competições desportivas, obteve o envolvimento constante dos estudantes durante todos os anos do curso. Os dados advindos das entrevistas individuais revelaram que os estudantes de medicina identificam seu envolvimento com atividades extracurriculares como tentativa de preencher lacunas curriculares, suplementar o curso, integrar-se com os colegas de diferentes anos, atenderem indagações profissionais futuras e/ou proporcionar o distanciamento do cotidiano médico. A utilização da estratégia em grupo focal, alicerçada na abordagem do Sociodrama Educacional, possibilitou que conflitos e contradições, relativos ao cotidiano da formação médica, acabassem por emergir. Apesar dos benefícios apontados pelos estudantes, os dados levantados evidenciam sentimentos de insegurança e conflitos decorrentes da dificuldade deles em conciliar as atividades extracurriculares, o lazer e o curso. Além disso, as percepções dos estudantes sugerem a necessidade premente de ocupação do tempo livre que serve como possível "linha de fuga" diante das contradições e insatisfações advindas do vulnerável período do curso médico. |
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