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Título:  
  Corpo e educação: o diálogo entre as concepções de Epicuro, Sêneca e Santo Agostinho
Autor:  
  Dhênis Rosina   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UEM/EDUCAÇÃO
Área Conhecimento  
  EDUCAÇÃO
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2009
Acessos:  
  425
Resumo  
  As reflexões sobre a historicidade da materialidade humana e do processo educativo contribuem para a construção de uma prática pedagógica reflexiva desprovida de um conteúdo reprodutivo, ingênuo e ideológico. Nesse entendimento, a educação tem como seu fim último, a transformação social. Portanto, torna-se objetivo deste trabalho entender a formação da concepção cristã de corpo e de educação fundada por Santo Agostinho a partir dos elementos fornecidos pela cultura helenística, particularmente os princípios elaborados por Epicuro e Sêneca. A amplitude histórica que consiste o objeto desse estudo, foi considerada em sua complexidade histórica, para isso, destacou-se as diferenças, bem como, as particularidades de cada momento histórico, entendendo ser ele o fator decisivo para a produção de idéias e de conceitos em cada período. Epicuro nos propõe uma interpretação do conceito de corpo em sua materialidade, para ele, o homem estaria livre de seus temores se conhecesse a essência de sua natureza, esse conteúdo deveria assumir uma função educativa e promover o homem senhor de si próprio. Sêneca, mesmo entendendo o homem em sua materialidade, considera alguns aspectos transcendentes para a formação do homem. Assim, os conceitos de corpo e de educação estavam imbricados, pois, era papel da educação libertar o homem de sua materialidade. Com a organização do pensamento cristão, particularmente as contribuições de Santo Agostinho, a materialidade humana foi compreendida como o fator que impedia o homem de conhecer a verdade. Dessa forma, a educação, para Santo Agostinho, assumia fundamental importância, pois, consistia em um processo de interiorização, pelo qual, o ‘novo’ homem: santificado, se aproximava da única verdade e do sentido da vida: Deus. Apesar dos diferentes entendimentos em relação ao conceito de corpo e de educação, percebe-se que Santo Agostinho assumiu grande parte do conteúdo Greco-romano e o interpreta em sua "nova" realidade espiritual. Esse diálogo entre o "novo" e o "velho" permite, pois, identificar o que foi assimilado em termos de conceito, sendo significativo ainda, por oferecer elementos para a reflexão desses conteúdos na atualidade.
     
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