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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
1.51
MB
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Título: |
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Atribuição de Causalidade ao nível de competência em jogadores de futebol |
Autor: |
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Lucas Guimarães Cardoso de Sá
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFU/PSICOLOGIA |
Área Conhecimento |
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PSICOLOGIA |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2009 |
Acessos: |
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210 |
Resumo |
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O modelo motivacional da atribuição de causalidade prevê que os sentimentos e
expectativas gerados pelo tipo de causa utilizada pelo indivíduo para explicar o que lhe
acontece pode influenciar sua motivação. Todas as causas poderiam ser classificadas de
acordo com três dimensões: locus da causalidade, grau de estabilidade e controlabilidade. O
que os estudos vêm demonstrando ao longo dos anos é que, em situações esportivas, existe a
tendência a atribuir resultados positivos ou vitoriosos a causas internas, estáveis e
controláveis, e resultados negativos ou de insucesso a causas externas, instáveis e
incontroláveis. Assim, este estudo foi desenvolvido com o objetivo de investigar as causas
atribuídas por jogadores de futebol das categorias júnior e amador adulto ao seu nível de
competência e verificar sua relação com os sentimentos, expectativas e disposição para agir
dos atletas. O estudo foi composto por 189 jogadores, sendo 111 atletas da categoria júnior e
78 da categoria amador adulto. Foi utilizado um roteiro de entrevista estruturado, com 47
perguntas contemplando antecedentes atribuicionais, causa atribuída, dimensões da causa
atribuída, sentimentos e expectativas gerados e disposições dos atletas para a ação. Os
resultados indicaram que tanto jogadores adultos quanto juniores com maior nível de
competência percebido fizeram atribuições mais internas, mais estáveis e igualmente
controláveis, quando comparados àqueles que tiveram menor nível de competência percebido,
que fizeram atribuições mais externas, mais instáveis e também pessoalmente controláveis. Os
diferentes tipos de atribuição, porém, geraram consequências semelhantes, uma vez que as
médias das variáveis que mediram emoções positivas, expectativas e disposições para a ação
se mantiveram igualmente elevadas. Isso pode ser um indício de que o processo atribuicional
é utilizado pelo atleta como forma de se defender de sentimentos e expectativas negativos,
que poderiam levá-lo a experimentar baixos níveis de motivação. Sendo assim, conclui-se que
os jogadores de futebol dessa amostra utilizam o que a literatura da área denomina de
atribuições otimistas, aquelas nas quais o que é percebido como bom é explicado de uma
forma que possibilite sua manutenção e o que é ruim é explicado de forma que possa vir a ser
melhorado. |
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