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Título:  
  Atribuição de Causalidade ao nível de competência em jogadores de futebol
Autor:  
  Lucas Guimarães Cardoso de Sá   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFU/PSICOLOGIA
Área Conhecimento  
  PSICOLOGIA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2009
Acessos:  
  194
Resumo  
  O modelo motivacional da atribuição de causalidade prevê que os sentimentos e expectativas gerados pelo tipo de causa utilizada pelo indivíduo para explicar o que lhe acontece pode influenciar sua motivação. Todas as causas poderiam ser classificadas de acordo com três dimensões: locus da causalidade, grau de estabilidade e controlabilidade. O que os estudos vêm demonstrando ao longo dos anos é que, em situações esportivas, existe a tendência a atribuir resultados positivos ou vitoriosos a causas internas, estáveis e controláveis, e resultados negativos ou de insucesso a causas externas, instáveis e incontroláveis. Assim, este estudo foi desenvolvido com o objetivo de investigar as causas atribuídas por jogadores de futebol das categorias júnior e amador adulto ao seu nível de competência e verificar sua relação com os sentimentos, expectativas e disposição para agir dos atletas. O estudo foi composto por 189 jogadores, sendo 111 atletas da categoria júnior e 78 da categoria amador adulto. Foi utilizado um roteiro de entrevista estruturado, com 47 perguntas contemplando antecedentes atribuicionais, causa atribuída, dimensões da causa atribuída, sentimentos e expectativas gerados e disposições dos atletas para a ação. Os resultados indicaram que tanto jogadores adultos quanto juniores com maior nível de competência percebido fizeram atribuições mais internas, mais estáveis e igualmente controláveis, quando comparados àqueles que tiveram menor nível de competência percebido, que fizeram atribuições mais externas, mais instáveis e também pessoalmente controláveis. Os diferentes tipos de atribuição, porém, geraram consequências semelhantes, uma vez que as médias das variáveis que mediram emoções positivas, expectativas e disposições para a ação se mantiveram igualmente elevadas. Isso pode ser um indício de que o processo atribuicional é utilizado pelo atleta como forma de se defender de sentimentos e expectativas negativos, que poderiam levá-lo a experimentar baixos níveis de motivação. Sendo assim, conclui-se que os jogadores de futebol dessa amostra utilizam o que a literatura da área denomina de atribuições otimistas, aquelas nas quais o que é percebido como bom é explicado de uma forma que possibilite sua manutenção e o que é ruim é explicado de forma que possa vir a ser melhorado.
     
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