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Título:  
  Tramas do cotidiano: religião, política, guerra e negócios no Grão-Pará do setecentos - um estudo sobre a Companhia de Jesus e a política pombalina
Autor:  
  José Alves de Souza Junior   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  PUC/SP/HISTÓRIA
Área Conhecimento  
  HISTÓRIA
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2009
Acessos:  
  490
Resumo  
  O presente trabalho pretende mergulhar nas "tramas do cotidiano" do Grão- Pará do setecentos, no sentido de tentar compreender as práticas engendradas por diversos atores sociais, índios, jesuítas, colonos, autoridades coloniais, negros, mestiços e homens brancos pobres antes e depois da intervenção pombalina no processo de colonização da Região Norte do Brasil português. Tais práticas envolviam religião, política, guerra, negócios, e se desenvolviam num contexto histórico marcado por uma acirrada disputa pelo controle da mão-de-obra indígena travada por missionários e colonos, que fazia com que a legislação indigenista oscilasse de acordo com os interesses em jogo e o poder de barganha na Metrópole dos contendores. A ascensão de Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro Marquês de Pombal, à Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra marcou sensíveis mudanças na política colonial portuguesa na Amazônia, que entraram em rota de colisão com o plano salvacionista da Companhia de Jesus, resultando na sua expulsão de Portugal e de todos os seus domínios. A explicação de tal fato exigiu um mergulho no pensamento político jesuítico, para mostrar como ele ia de encontro às pretensões de D. José I de implementar um absolutismo de fato, laicizando o Estado português, e nas questões que envolveram os jesuítas e o governador do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, construtor e executor da nova política colonial. A expulsão dos jesuítas do Grão-Pará levou ao confisco dos seus bens, o que possibilitou, não só reconstituir o patrimônio por eles formado na capitania, mas, também, os usos e abusos de que foram alvos. Além disso, o trabalho busca penetrar no dia-a-dia dos aldeamentos, transformados em vilas e lugares pelo Diretório dos Índios, e como tal experiência foi vivenciada pelos diversos atores sociais neles presentes, e recuperar as origens da elite proprietária leiga do Grão-Pará, fortalecida pela expulsão dos jesuítas, assim como seus negócios, e seu fracionamento, a partir da conquista e ocupação de Caiena por tropas portuguesas saídas da capitania.
     
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