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Título:  
  Apoio social disponibilizado por cuidadores de pacientes coronarianos: efeitos da intervenção comportamental
Autor:  
  Marcela Abreu-Rodrigues   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UNB/PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO E SAÚDE
Área Conhecimento  
  PSICOLOGIA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  413
Resumo  
  A doença coronariana acomete um grande número de pessoas, sendo a primeira causa de morte em países desenvolvidos e no Brasil. Pesquisas na área tem concentrado esforços para melhorar o prognóstico e a qualidade de vida dos pacientes acometidos. O apoio social tem sido diretamente relacionado com a diminuição da morbi-mortalidade desses pacientes ao promover melhora da adesão ao tratamento dos mesmos. O presente estudo, com delineamento quase experimental, teve como objetivos: 1) elaborar procedimento de intervenção comportamental para cuidadores de pacientes coronarianos, visando à adequação do suporte social, (2) verificar os efeitos da intervenção para a promoção de suporte social a pacientes coronarianos, a partir da percepção sobre a ocorrência e satisfação com o apoio recebido de seus cuidadores, antes (Momento 1) e após intervenção específica (Momentos 2 e 3). Participaram desse estudo, três pacientes com angina instável sendo dois homens e uma mulher. A intervenção foi realizada em três cuidadores, sendo duas mulheres e um homem, pré selecionados pelos pacientes e consistiu em quatro sessões individuais, uma por semana, com duração de 90 minutos cada. O comportamento dos cuidadores foi avaliado pelo número de respostas auto-relatadas de fornecimento de apoio social em relação a cinco categorias comportamentais (medicação, alimentação, atividade física, estresse e atividades de lazer). Foram utilizados questionários sociodemográficos e da situação clínica, construídos para o estudo, e a Escala de Suporte Social, esta respondida apenas pelo paciente. Os resultados revelaram que no primeiro momento, todos os pacientes relataram níveis moderados de apoio social (M= 3,59 em P1, M=2,95 em P2 e M= 3,32 em P3). Para os três participantes houve aumento da freqüência de apoio e na satisfação após o procedimento (M2 e M3) (t=4,38 em P1, t= 4,11 em P2 e t=4,11 em P3, p?0,001), sendo que em M2, P1 e P2 apresentaram um aumento significativo na freqüência e satisfação com o apoio recebido (t= 4,86, p?0,001 em P1 e t=4,33, p?0,001 em P2). Para P3, esse aumento ocorreu entre M2 e M3 (t= 4,16, p?0,001). Os resultados indicaram a possibilidade de aplicação da intervenção comportamental, dos instrumentos e das técnicas utilizadas, para os objetivos do estudo. O reduzido número de participantes e a utilização do auto-relato como medida única do apoio social levam à necessidade de parcimônia quanto à generalização dos dados desse trabalho.
     
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