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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
300,91
KB
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Título: |
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Brincar e ambientes de educação infantil: um estudo comparativo |
Autor: |
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Tathiana Martins de Carvalho
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFMG/PSICOLOGIA |
Área Conhecimento |
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PSICOLOGIA |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2007 |
Acessos: |
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252 |
Resumo |
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Considerando a importância dos primeiros anos do ciclo vital, sobretudo sua influência sobre
as etapas posteriores, este estudo teve como principal objetivo descrever os tipos de
brincadeira em crianças de três a cinco anos de idade e compará-los com a qualidade da
educação infantil disponível para elas. Para isto, foram utilizadas as escalas Infant/Toddler
Environment Rating Scale - Revised Edition (ITERS-R) e Early Childhood Environment
Rating Scale - Revised Edition (ECERS-R) para avaliar o nível de qualidade da educação
infantil. Além do uso dessas escalas foram gravadas as visitas de sete turmas de crianças, de
sete escolas diferentes, a uma brinquedoteca, perfazendo um total de 129 participantes, na
faixa etária entre 3 e 5 anos. As visitas duraram em média 54 minutos. Para análise dos dados
relativos às visitas foi utilizado o sistema de classificação das brincadeiras elaborado por
Tudge, Sidden e Putnam (2004). Esse sistema avalia, além dos principais tipos de brincadeira,
como se dá a interação entre os participantes dos episódios. Foram avaliados 544 episódios de
brincadeira no total. Como técnicas estatísticas empregou-se análise de correlação e análise de
variância além da estatística descritiva. Em 62,25% dos episódios, as crianças brincaram
sozinhas. Isto pode significar um grande interesse das crianças em explorar o ambiente que
era novo para elas. Na grande maioria das brincadeiras (73,7%) o brincar de faz-de-conta não
se fez presente. Entre as brincadeiras com fantasia, 20,2% eram simulação generalizada e
somente 6,1% eram simulação de papéis adultos. Entre as brincadeiras sem fantasia,
Estimulação Psicomotora foi a principal atividade, tanto para as crianças de 3 anos (68,71%)
quanto para as de 5 anos (85,54%). A brincadeira com maior número de episódios, entre as
crianças de 3 anos foi “Meios de transportes” (23,88). A brincadeira com menor número de
episódios foi “Uso de armas - luta” (8,96%). Ao contrário, entre as crianças de 5 anos,
destacou-se “Uso de armas - luta” (45,84%). Nesta idade, não se observou episódios de
“Maquiagem” e “Bonecas”. Nos episódios de brincadeira com fantasia simulação de papéis
adultos, destacaram-se as brincadeiras no cantinho da “Maquiagem”, com 65% entre as
crianças de 3 anos e 85,71% entre as de 5 anos. Os episódios de brincar com fantasia, de
acordo com o sexo, em sua maioria seguiram o esperado para os gêneros. Segundo a cultura
dominante as meninas brincaram mais com bonecas e maquiagem e os meninos de luta e
meios de transporte. Houve um número maior de episódios entre as crianças de 5 anos.
Embora muito baixa, houve uma correlação significativa (r=0,161 , p< .01) entre a qualidade
do brincar e as brincadeiras com fantasia, simulação de papéis adultos. Na análise de
variância, em escolas cujas pontuações nas escalas eram mais altas houve um número maior
de episódios de brincadeiras sem fantasia, em ambas as idades analisadas. Esses resultados
sugerem relações entre a qualidade da educação infantil e os tipos de brincadeira. Conclui-se
que esta atividade deve ser incentivada nas instituições de ensino, assim como em outros
ambientes para crianças. |
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