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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
5,11
MB
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Título: |
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Unir para difundir: o impacto das federativas no crescimento do espiritismo |
Autor: |
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Jeferson Betarello
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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PUC/SP/CIÊNCIAS DA RELIGIÃO |
Área Conhecimento |
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TEOLOGIA |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2009 |
Acessos: |
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428 |
Resumo |
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A presente pesquisa analisa o impacto no crescimento do contingente espírita formal, causado pelos posicionamentos institucionais de suas lideranças, concretizadas nos órgãos federativos espíritas - as federações espíritas. Identifica os elementos que contribuem para a crença, por parte das federativas e em especial da Federação Espírita Brasileira (FEB), de que o contingente espírita formal seja muito superior ao apontado pelo Censo IBGE/2000. Por meio de levantamentos históricos sobre a institucionalização do Espiritismo, aponta ambigüidades desde sua origem na França e outras que surgiram durante o processo de consolidação do Espiritismo como uma religião no Brasil. Para interpretar os impactos, tanto negativos quanto positivos, das federativas no crescimento do contingente, utilizamos o aparato teórico da Teoria da Escolha Racional, especialmente os conceitos que contribuem para analisar o sucesso de uma religião em termos de adesão formal. A partir da análise dos dados obtidos dos censos do IBGE, dos cadastros federativos e de uma pesquisa na cidade de Franca-SP, chegamos nas seguintes conclusões: as federativas espíritas impactaram positivamente o crescimento do contingente por atuarem para a consolidação do Espiritismo como uma importante religião no Brasil, adaptando-o ao contexto brasileiro sem deixar de fundamentá-lo nas obras de Kardec, diferenciando-o de outras religiões mediúnicas, as federativas espíritas impactam negativamente o crescimento do contingente espírita por enviarem mensagens ambíguas para o Movimento Espírita, principalmente aquelas relacionadas à dicotomia ciência-religião, tais mensagens afetam a ação dos centros espíritas, transformando-os em prestadores de serviços que estimulam a freqüência e não a adesão, por não reconhecerem os dados censitários oficiais e não produzirem dados sobre o seu contingente, as federativas não subsidiam o Movimento Espírita com informações estratégicas, que permitiriam uma maior presença e melhor distribuição geográfica dos centros espíritas em relação a outros grupos religiosos, em conseqüência disto, as federativas afetam negativamente o crescimento do contingente espírita formal. Entretanto, registramos uma exceção em Franca-SP, onde a federativa USE representa um modelo de impacto positivo no crescimento do contingente espírita formal. |
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