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Pesquisa por Periodicos CAPES
 
     
 
Título:  
  “Vem tecemos a nossa liberdade”: uma etnografia das solidariedades e dos conflitos vividos por sem terras no norte do RS
Autor:  
  Debora Hahn Schu   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFSM/CIÊNCIAS SOCIAIS
Área Conhecimento  
  ANTROPOLOGIA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2009
Acessos:  
  239
Resumo  
  O objeto desta pesquisa é o Acampamento Sarandi; pertencente ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra; localizado no norte do Rio Grande do Sul; região de gênese do Movimento. Diante da simbologia que esta região representa aos sem-terra; o objetivo do MST é manter vivo o Movimento onde ele foi criado. Foi com este propósito que; em 2004; integrantes do MST acamparam na região; tendo como alvo a Fazenda Coqueiros; maior propriedade rural do norte do estado. A Coqueiros representa a busca de um novo referencial de luta; referencial este; que até pouco tempo; esteve vinculado à Fazenda Annoni. A partir disso; este estudo; sustentado pela etnografia – através da observação participante e do contato intersubjetivo com o campo – pretente estudar os processos de identificação do grupo de acampados em Sarandi com os objetivos e princípios do MST; sendo que tais indivíduos convivem em meio a um cenário de auxílio mútuo e conflito. A vida no Acampamento Sarandi se caracteriza por períodos de formação e vivências solidárias; porém não é um espaço livre de conflitos e desencontros. A perspectiva pela conquista da terra; que fornece a confluência de trajetórias individuais; é na verdade a representação da carência de perspectivas de um grupo social portador de biografias calejadas pela supressão social e econômica e; destas experiências vivenciadas; se origina a percepção de que a vida no Acampamento é melhor que a vida fora dele. Desse modo; o MST – sustentado pelos rótulos da reforma agrária; do socialismo; do cooperativismo e da agroecologia – transfigura-se em um movimento de acolhida e de manutenção das necessidades básicas; não atendidas pelo Estado.
     
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