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Título:  
  A Rede de Construções em Para (SN) Infinitivo: uma abordagem centrada no uso para as relações de herança e mudança construcionais
Autor:  
  Tiago Timponi Torrent   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFRJ/LINGÜÍSTICA
Área Conhecimento  
  LINGÜÍSTICA
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2009
Acessos:  
  309
Resumo  
  Esta tese trata da rede de construções do Português do Brasil (PB) que compartilha o esquema sintático para (SN) infinitivo. Tal rede é composta por 17 padrões construcionais nos quais o referido esquema pode funcionar (i) como uma construção sintaticamente independente das demais com as quais se combina; (ii) como um dos argumentos perfilados por outra construção; (iii) como parte integrante de construções modais e aspectuais; ou (iv) como uma construção de perspectivização discursiva. As Construções em Para (SN) Infinitivo compartilham também a propriedade semântica de apontarem para um espaço-mental que representa o destino de um movimento no plano das intenções. Desenvolve-se uma análise sincrônica das relações de herança existentes entre as construções em estudo; propondo-se; com base na Hipótese das Generalizações de Superfície; uma rede de motivações para tais construções no PB atual. Evidência estatística para a proposição da rede é fornecida através da aplicação testes de similaridade semântica em falantes universitários do PB; nos quais se julga a possibilidade de anteposição do esquema sintático em questão em relação ao seu contexto construcional mais imediato. Posteriormente; investiga-se o percurso histórico de formação dos padrões construcionais em para (SN) infinitivo; desde o Latim; passando pelo Português Europeu Medieval e Clássico; até o PB. Em vista da impossibilidade de se tratar; diacronicamente; a Rede de Construções em Para (SN) Infinitivo como produto de um processo unidirecional de gramaticalização; propõe-se a Hipótese da Convergência Construcional por Via de Generalizações de Superfície; segundo a qual; construções não relacionadas historicamente; ou oriundas de processos de gramaticalização distintos; podem formar uma rede motivada sintática e semanticamente pelo efeito das generalizações realizadas pelos falantes a partir das formas de superfície das construções. Tanto a análise sincrônica quanto a diacrônica são baseadas em dados de fala e escrita; respectivamente; levantados a partir de corpora da fala mineira e de textos históricos de diversos gêneros.
     
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