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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
1,21
MB
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Título: |
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Formação humana para o exercício da cidadania: os saberes da experiência de jovens membros do conselho municipal da juventude de São Carlos |
Autor: |
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Sabrina Fernandes
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFSCAR/EDUCAÇÃO |
Área Conhecimento |
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EDUCAÇÃO |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2008 |
Acessos: |
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182 |
Resumo |
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Este trabalho buscou compreender, a partir da perspectiva de jovens, os saberes construídos
na experiência de serem membros do Conselho Municipal da Juventude de São Carlos (CMJ).
Para tanto, partiu-se da consideração de que nossas experiências podem se constituir enquanto
processos educativos. Isto é, as pessoas também se educam a partir das experiências que
fazem ao longo de suas vidas. Como todos nós temos a experiência de participação no mundo,
todos possuímos saberes diferentes, com base no que vivemos até então. A pesquisa foi
desenvolvida partindo-se do reconhecimento da existência de um sistema opressor dominante
em nossa sociedade, que se faz presente principalmente por meio da imposição cultural. Neste
contexto, a educação é compreendida como um caminho possível na busca da libertação de tal
sistema. A intervenção no mundo para tanto é sempre ato político. Dessa forma, política não
se restringe à nossa relação com o Estado, pois nenhuma ação humana é despolitizada, cada
ato humano está carregado de concepções acerca da sociedade em que se vive. E a educação
também é impossibilitada de neutralidade, podendo tanto servir ao sistema de dominação,
como ser ferramenta para desarmá-lo. São principalmente nas práticas sociais que se
desencadeiam fora da instituição de ensino que podem se desenvolver processos educativos
que constroem a possibilidade de uma educação que liberta. A partir destas compreensões,
este estudo dispôs-se a investigar um espaço de participação juvenil, o CMJ, já partindo de
pressupostos que o constituíam enquanto educativo. Trata-se de um espaço legalmente
definido para intervenção de jovens no direcionamento das políticas públicas municipais. A partir do desenvolvimento de uma pesquisa qualitativa, que teve como instrumento para coleta
de dados a realização de entrevistas reflexivas com quatro jovens titulares do CMJ,
emergiram 6 categorias por meio das quais os resultados estão apresentados: 1. participação,
2. ampliando as visões do mundo, 3. totalidade: sendo-uns-com-os-outros-no-mundo, 4.
tolerância e solidariedade, 5. convivendo e dialogando, 6. os saberes da experiência. A
participação pode ser desencadeadora de inúmeros processos educativos por possibilitar a
interação entre pessoas diversas. Pois, a partir da interação que decorre de um ambiente
participativo, as pessoas podem vir a desenvolver uma relação dialógica, ampliar suas visões
de mundo, e compreenderem-se como pertencentes à totalidade. Dessa maneira podem vir a
modificar suas ações frente à realidade em que vivem. Assim, a participação pode
desencadear processos educativos que favorecem a formação cidadã para uma atuação
consciente na realidade, na direção almejada pelo sujeito que participa. |
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