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Título:  
  Rompendo o silêncio: homofobia e heterossexismo nas trajetórias de vida de mulheres
Autor:  
  Luciana Fogaça Monteiro   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFRGS/PSICOLOGIA SOCIAL E INSTITUCIONAL
Área Conhecimento  
  PSICOLOGIA SOCIAL
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2009
Acessos:  
  258
Resumo  
  Esta pesquisa busca compreender os modos de subjetivação de mulheres com práticas homoeróticas que apresentaram denúncias relacionadas à homofobia. Ela parte de uma intervenção realizada pela ONG Nuances - grupo pela livre expressão sexual conveniada ao Programa Brasil Sem Homofobia. Através de entrevistas baseadas na abordagem biográfica, busquei verificar a forma como elas constroem uma experiência de si, no cruzamento entre a sustentação da matriz heterossexista e a emergência de políticas governamentais de combate a discriminação. O material permitiu compreender que elas percebem a discriminação e o preconceito como resultado de uma extrapolação dos limites das convenções de gênero. Desta forma, elas acreditam que a homossexualidade masculina e mulheres que possuem estilos "mais masculinos" estão mais propensos/as a sofrer discriminações, por acreditarem que são mais visíveis. Assim, a perspectiva de uma maior "aceitação" das relações homoeróticas entre mulheres é percebida na articulação entre estilos mais próximos dos padrões de femininos, bem como por uma apropriação do homoerotismo feminino por parte do fetiche masculino. Outro achado foi à evocação de saberes psi nos conflitos familiares. Quanto às estratégias de enfrentamento, foram encontradas tanto formas de manter identidades discretas quanto modos mais combativos, baseados no que chamo de subjetivação militante. De modo geral, estas mulheres consideram os tempos atuais melhores, relacionando-os mais a atuação do movimento social do que aos aparelhos de proteção e políticas públicas estatais. Este fato pode ter algumas razões: a própria estratégia de enfrentamento formulada pelo Brasil Sem Homofobia (fomento a atores do movimento) e a timidez governamental em adotar estratégias de visibilidade de massa, provavelmente provocada pela oposição que o tema da diversidade sexual enfrenta frente a bancadas religiosas.
     
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