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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
1.49
MB
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Título: |
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Enraizamento de estacas de seis espécies nativas de mata de galeria: Bauhinia rufa (Bong.) Steud., Calophyllum brasiliense Camb., Copaifera langsdorffii Desf., Inga laurina (Sw.) Willd., Piper arboreu |
Autor: |
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Mary Naves da Silva
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Categoria: |
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Biologia Geral |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[ea] Edição do Autor
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Instituição:/Programa |
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Universidade de Brasília |
Área Conhecimento |
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BOTÂNICA |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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1998 |
Acessos: |
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477 |
Resumo |
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Técnicas de propagação por meio de enraizamento de estacas têm sido
amplamente empregadas na fruticultura, floricultura e silvicultura. No entanto, no Brasil,
poucos estudos têm sido feitos com espécies nativas. Neste estudo foi testado o
enraizamento de estacas caulinares de seis espécies nativas de Mata de Galeria do bioma
Cerrado: Copaifera langsdorffii Desf. (copaíba), Tibouchina stenocarpa (DC.) Cogn.
(quaresmeira), Piper arboreum Aubl. (pimenta-de-macaco), Inga laurina (Sw.) Willd.
(ingá), Calophyllum brasiliense Camb. (landim) e Bauhinia rufa (Bong.) Steud. (unhade-
vaca). Foi estudada a influência de diferentes concentrações de ácido indolbutírico,
AIB (0, 1000, 2000 e 4000 ppm), em talco, e tratamento com água sob gotejamento no
enraizamento de estacas basais e/ou apicais, conforme a espécie, em duas épocas do ano,
final das chuvas (março-maio/98) e início da seca (junho/98). Com P. arboreum também
foi feito um tratamento onde as estacas foram enraizadas usando água como substrato.
Os resultados mostraram que as espécies apresentaram diferentes habilidades para
formar raízes adventícias em estacas. As estacas de C. langsdorffii e T. stenocarpa não
formaram raízes em qualquer das épocas realizadas, enquanto P. Arboreum e I. laurina
formaram raízes nas estacas apicais coletadas nas duas épocas (chuvosa e seca). Porém,
as estacas basais de P. arboreum formaram menos raízes do que as apicais e as estacas
basais de I. laurina não enraizaram. Já em C. brasiliense observaram-se altas taxas de
sobrevivência das estacas coletadas nas duas épocas (final das chuvas e início da seca),
mas não houve enraizamento. Por último, as estacas de B. rufa enraizaram somente nas
coletas realizadas na estação chuvosa. Os tratamentos auxínicos (AIB) não tiveram
efeitos sobre a percentagem final de enraizamento das estacas de P. arboreum (apicais e
basais), de I. laurina (apicais) e de B. rufa, bem como sobre a porcentagem final de
sobrevivência das estacas de C. brasiliense. Entre as espécies estudadas, as estacas
apicais de P. arboreum apresentaram os percentuais de enraizamento mais elevados: de
63% a 83% no período chuvoso e de 63% a 90% no período seco. Nas estacas basais o
enraizamento foi menor, variando de 7% a 20%, no período chuvoso, e de 0 a 13%, no
período seco. A época de coleta afetou a sobrevivência e o peso seco das estacas apicais
de P. arboreum, mas não o número de estacas enraizadas. Já nas estacas basais, onde a
capacidade de enraizamento foi menor, a época de coleta afetou o enraizamento das
estacas, mas não a sobrevivência. Nas estacas basais houve uma grande mortalidade das
estacas nas duas épocas estudadas (chuva e seca). Em geral, os melhores resultados de
enraizamento ocorreram na época seca para as estacas apicais e na época chuvosa para
as estacas basais. A utilização de água de torneira como substrato proporcionou
resultados satisfatórios no enraizamento das estacas basais de P. arboreum tanto em
copos (200 ml) com água colocados na casa de vegetação (87%) quanto no tanque com
água corrente (77%). Em I. laurina a época de coleta influenciou a sobrevivência das
estacas apicais. As estacas coletadas na estação chuvosa apresentaram melhores
resultados sobrevivência do que aquelas coletadas na estação seca. Nas coletas feitas no
final da época chuvosa obteve-se uma média de 15% de enraizamento e uma variação de
3 a 23% de estacas enraizadas conforme os tratamentos. Na seca a média foi de 7% e a
variação foi de 0 a 13%. No período seco as medidas de peso seco das raízes foram mais
inferiores do que na época chuvosa. A maioria das estacas vivas de I. laurina que não
enraizaram formaram calos, sugerindo que um período maior de observação pode levar à
maiores percentuais de enraizamento. Em C. brasiliense a época de coleta influenciou a
sobrevivência das estacas, de forma que no período chuvoso a porcentagem média de
sobrevivência (81%) foi maior do que na época seca (71%). Bauhinia rufa teve uma baixa capacidade de enraizamento por meio de estacas coletadas nas duas épocas do ano:
apenas 3% das estacas enraizaram quando tratadas com 1000 e 4000 ppm de AIB; nos
outros tratamentos não ocorreu enraizamento. Pelos resultados, sugere-se que P.
arboreum é uma espécie de fácil enraizamento por meio de estacas apicais, nas duas
datas estudadas (no final das chuvas e início da seca), mas o uso de estacas basais nestas
datas é inviável. Sugere-se também que, devido aos baixos percentuais de enraizamento,
nas duas épocas (chuva e seca), I. laurina e B. rufa são espécies de difícil enraizamento
por meio de estacas apicais e basais com folhas. Já C. Brasiliense, C. langsdorffii e T.
stenocarpa não enraizaram e podem ser consideradas espécies de difícil enraizamento,
nestas duas épocas estudadas (chuvosa e seca). |
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