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Título:  
  A educação como campo de batalha e local de seleção
Autor:  
  Ricardo Correia de Lima   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UERJ/EDUCAÇÃO, CULTURA E COMUNICAÇÃO
Área Conhecimento  
  EDUCAÇÃO
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2009
Acessos:  
  310
Resumo  
  Este trabalho é o resultado das reflexões relativas às leituras que venho realizando desde a minha graduação. A partir do entendimento de que a educação escolar; ao contrário de alguns de seus pressupostos; serviria especialmente à ordem social capitalista; sendo uma das maneiras mais eficientes de “domesticar” o ser humano. Não se trata de afirmar que toda educação escolar será sempre domesticadora; mas; que grande parte do seu trabalho acaba por contribuir para a diminuição da capacidade criativa do indivíduo. Entendo que a imposição da busca pela verdade e a tentativa de igualar a todos os indivíduos são julgamentos morais. Esses julgamentos representariam a interpretação da vida a partir de um ser enfraquecido; ou seja; teriam como função a preservação do decadente. Esses valores morais acabam por diminuir; também; a energia dos indivíduos que poderiam expandir-se. A escola pode ser um local onde o estudante poderá ter experiências capazes de levá-lo ao “crescimento”; ou não. Concordamos com Nietzsche; ao entender que há uma oposição entre a “vontade de moral” e a “vontade de potência”. O ser vivo quer crescer; ou preservar-se. A criação de novas formas de viver; de desejar uma vida com outra intensidade depende; dos instintos. A moral impõe ao indivíduo uma constante vigilância e coerção contra a expressão desses instintos. A energia que poderia gerar novas formas de viver; agora será utilizada contra o próprio indivíduo; atormentando-o. A escola ainda é uma fonte de experiências. Resta-nos saber como utilizá-la em seus potenciais criadores.
     
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