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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
598.59
KB
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Título: |
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Trabalhadores com deficiência: vivência subjetiva e realidade de trabalho |
Autor: |
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Cecilia Martins Coelho
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFMG/CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO |
Área Conhecimento |
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FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2009 |
Acessos: |
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262 |
Resumo |
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A deficiência e o trabalho têm sido abordados de forma distinta em cada época, cultura e lugar, em função de valores sociais, morais, filosóficos, éticos e religiosos. A pessoa com deficiência foi historicamente segregada e considerada incapaz para o trabalho, mas a sociedade contemporânea preconiza e busca construir alternativas para potencializar sua inclusão. Consequentemente, o número de trabalhadores com deficiência aumentou, mas a forma como vivenciam o trabalho ainda é pouco conhecida. O objetivo deste estudo foi conhecer o significado do trabalho para a pessoa com deficiência inserida no mercado de trabalho da região metropolitana Belo Horizonte/MG e as dificuldades e estratégias utilizadas no cotidiano de trabalho, tendo como referencial teórico o modelo biopsicossocial. Foram realizadas 30 entrevistas individuais com base em um roteiro semiestruturado e 11 observações no local de trabalho. O trabalho apresentou-se como organizador da vida, estruturador da identidade e gerador de prazer e sofrimento, resultando em atitudes resilientes. O prazer mostrou-se relacionado a recompensas pessoais e sociais. O sofrimento manifestou-se em situações de altas demandas externas e internas, conflitos entre trabalho prescrito e real, concorrência, desvalorização, falta de reconhecimento e limitações. As limitações decorrentes da deficiência e da condição de saúde influenciaram a execução de tarefas, mas não comprometeram a realização do trabalho como um todo. Fatores ambientais e pessoais também influenciaram a participação da pessoa com deficiência no trabalho. A principal estratégia destacada foi reconhecer e compartilhar capacidades e necessidades, o que contribuiu para minimizar e/ou eliminar as dificuldades. Trabalhar com uma deficiência demonstrou-se ser uma experiência complexa, que envolve a interação entre um corpo com lesões, a subjetividade do trabalhador, a organização do trabalho e a sociedade como um todo. |
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