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Título:  
  Micropartículas de ácido ascórbico: estudo da absorção e efeito antioxidante em jogadores de futebol de elite
Autor:  
  Camila Sousa Campos da Costa   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFRJ/NUTRIÇÃO
Área Conhecimento  
  NUTRIÇÃO
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2009
Acessos:  
  205
Resumo  
  O presente estudo teve o objetivo de avaliar a cinética de absorção e o efeito antioxidante de micropartículas de ácido ascórbico; em jogadores de futebol; após exercício intermitente; que simula a atividade física em jogos. Os jogadores de futebol de elite da categoria juniores selecionados para a pesquisa foram divididos em três grupos experimentais – placebo; ácido ascórbico livre e encapsulado em micropartículas. Imediatamente ao término do protocolo de exercício foi administrada bebida isenta de ácido ascórbico no grupo placebo e adicionada de 1 g de ácido ascórbico livre ou encapsulado nos grupos suplementados. As micropartículas foram produzidas utilizando isolado protéico de ervilha como matriz encapsulante; por spray drying. Participaram do estudo 10 sujeitos; que foram avaliados quanto às características antropométricas; funcionais e nutricionais. Durante o exercício foi monitorada a frequência cardíaca (FC); ingestão hídrica e a variação do peso corporal de todos os sujeitos. Coletas de sangue foram realizadas antes do exercício; imediatamente após e 10; 20; 40 e 60 minutos após o exercício. Foram analisados no plasma os indicadores lactato; glicose; ácido ascórbico; uréia; ácido úrico; bilirrubina; creatina quinase (CK); capacidade antioxidante total; TBARS; hidroperóxidos; grupamentos sulfidrila e; nos eritrócitos; a catalase. Os dados de FC e lactato indicaram que o esforço físico durante o exercício foi característico de jogadores de futebol; a perda de peso observada após o exercício ocorreu conforme esperado; a homeostase de glicose foi mantida ao longo do estudo. As concentrações de ácido ascórbico plasmático aumentaram significativamente nos grupos suplementados; em relação ao placebo; após 20 minutos do consumo das bebidas; não havendo diferenças entre ambos os grupos. No entanto; os ajustes dos dados com as cinéticas de reação demonstraram que a taxa de incremento dos valores encontrados foi menos acentuada no grupo que consumiu as micropartículas; demonstrando que o encapsulamento promoveu uma absorção sustentada de ácido ascórbico. Após o exercício; os indicadores analisados tiveram comportamento característico de alterações relacionadas ao estresse oxidativo em todos os grupos pesquisados. Contudo; os grupos suplementados demonstraram efeito positivo significativo sobre os indicadores hidroperóxidos; em relação ao placebo e o grupo que consumiu as micropartículas teve efeito pronunciado sobre a capacidade antioxidante e CK em relação ao placebo. Sugere-se que fatores inerentes ao processo de microencapsulamento favoreceram a funcionalidade do ácido ascórbico no meio biológico; além de mostrar a biodisponibilidade do material encapsulado. Ressalta-se ainda que o grupo que consumiu as micropartículas apresentou tendências a comportamentos diferenciados para as diversas análises quando comparado com o grupo que consumiu o ácido ascórbico livre.
     
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