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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
667,29
KB
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Título: |
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O nascimento da tragédia no ensino de física |
Autor: |
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Kelsén André Melo dos Santos
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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CEFET/MG/EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA |
Área Conhecimento |
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EDUCAÇÃO |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2008 |
Acessos: |
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197 |
Resumo |
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Este trabalho investiga uma possível extensão ao ensino de Física dos conceitos de apolíneo
e dionisíaco. Termos cunhados por Nietzsche para descrever a cultura grega que sintetizariam dois
princípios antagônicos. Apolíneo, relativo a Apolo, o deus da beleza é concebido como o figurado, o
definido, o limitado, associado à escultura, à razão, ao figurador plástico, Bildner. Dionisíaco, relativo
a Dionísio, o deus do êxtase, é entendido como o não-figurado, que escapa à forma, à definição, à
limitação, Unibildichen. Ele pode ser entendido com o movimento que jamais será capturado, fixado,
enfim o pulsar da vida. Em seu período de esplendor, o homem grego teria sido capaz de combinar
adequadamente esses princípios na tragédia. Quando o equilíbrio se rompeu, priorizando o apolíneo, a
arte grega teria entrado em declínio. Algo semelhante teria ocorrido no ensino de Física, em uma
manifestação particular de um risco permanente do espírito humano, que se apresenta tanto na arte e na
Filosofia, quanto na ciência e na educação. Assim, a escola tradicional representaria a face resultante de
uma ruptura e sua conseqüente decadência, que, tal como na tragédia grega, também teria priorizado o
aspecto apolíneo. O excesso do aspecto dionisíaco, porém, seria igualmente nefasto, pois não possui a
organização, a sistematização, a racionalidade necessária ao estudo de Física. Assim, o bom
desempenho nessa área depende da tensão entre esses princípios. |
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