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Título:  
  Representações sociais acerca da amamentação para mulheres que interromperam precocemente o aleitamento materno exclusivo: um estudo de enfermagem
Autor:  
  Cácia Monica Osório   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFRJ/ENFERMAGEM
Área Conhecimento  
  ENFERMAGEM
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2006
Acessos:  
  1.182
Resumo  
  Esta pesquisa trata das representações sociais acerca da amamentação de mulheres que interromperam precocemente o aleitamento materno exclusivo (AME). Como referencial teórico, utilizou-se a Teoria das Representações Sociais (TRS) segundo Serge Moscovici e Denise Jodelet. Foram entrevistadas 30 mulheres atendidas no Programa Saúde da Família do município de Resende (RJ), incluindo 15 que não trabalhavam fora (grupo Ntr) e 15 que trabalhavam fora (grupo Tr), que haviam interrompido o AME antes dos seis meses de vida do bebê. Coletaram-se os dados através de um Teste de Associação Livre de Idéias (ALI) e entrevista semi-estruturada. Os dados coletados nas entrevistas foram processados pelo programa ALCESTE e, posteriormente, analisados segundo a análise de conteúdo de Bardin. A categoria "prazer, amor e carinho" emergiu como representação hegemônica em ambos os grupos. A categoria "saúde do bebê" foi mais relevante no grupo Ntr e ancora a amamentação no processo saúde-doença. O leite materno foi objetivado como "remédio" e "vacina". O grupo Ntr se referiu à questão da sobrecarga imposta pelo AME em seu cotidiano como um fator determinante na sua interrupção, no grupo Tr, somado a isso, o retorno ao trabalho foi citado majoritariamente. Quanto ao ato de "tirar do peito", o grupo Ntr se referiu ao prejuízo nutricional para o bebê, enquanto que o grupo Tr fez referência à quebra de vínculo, fato explicado pela ruptura do elo de ligação entre a mãe-trabalhadora e a criança. Conquanto as mulheres em ambos os grupos entrevistados reconheçam os benefícios do aleitamento materno, a questão da exclusividade não é valorizada. A prática da amamentação deve ser entendida dentro do contexto psicossocial da mulher. Dessa forma, os estudos baseados na TRS revelam essa questão sob o prisma dessa mulher e permitem compreendê-la em toda a sua complexidade.
     
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