|
|
Tipo de Mídia:
Texto
|
|
Formato:
.pdf
|
Tamanho:
2,82
MB
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Título: |
|
Nas trilhas do fazer e do saber a possibilidade de ser: os caminhos do trabalho e da educação na prisão |
Autor: |
|
Luciana Maria de Almeida
|
Categoria: |
|
Teses e Dissertações |
Idioma: |
|
Português |
Instituição:/Parceiro |
|
[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
|
Instituição:/Programa |
|
UFG/EDUCAÇÃO |
Área Conhecimento |
|
EDUCAÇÃO |
Nível |
|
Mestrado
|
Ano da Tese |
|
2009 |
Acessos: |
|
158 |
Resumo |
|
Este trabalho insere-se na linha de pesquisa Estado e Políticas Educacionais. O objeto de estudo refere-se à análise da educação escolar na modalidade Educação de Jovens e Adultos, no Ensino Médio do Colégio Estadual Lourdes Estivalete Teixeira e das atividades de trabalho na Penitenciária Odenir Guimarães (POG). Busca-se entender as concepções de educação e trabalho para os atores sociais que compõem o cenário de pesquisa: gestores, professores, agentes prisionais e detentos do regime fechado que frequentam o colégio e oficinas de trabalho dentro da POG, bem como o contexto referente ao sistema penitenciário em que educação e trabalho estão inseridos. Os marcos teóricos do texto pautam-se nas análises da constituição do Estado, a partir do liberalismo pensado por John Locke, e na estruturação da corrente neoliberal e seus clássicos. Apoia-se na crítica a essa estruturação social e política a partir da análise do real e suas contradições. Para isso, utilizam-se as concepções de Karl Marx, pretendendo situar o texto nos limiares do materialismo históricodialético. Os procedimentos de pesquisa constituíram-se na aplicação de questionários mistos e entrevistas semi-estruturadas com os sujeitos da pesquisa, bem como nas visitas agendadas e na observação in loco. Foi possível perceber que educação e trabalho não estão alinhados no sistema penitenciário, sendo razoável dizer que os detentos esperam da educação e do trabalho, além de remição da pena, possibilidades de constituição de suas subjetividades, ou simplesmente a função de ocupar suas mentes, o que na prática os serviços oferecidos não alcançam por completo. Gestores e funcionários públicos (agentes e professores) vêem educação e trabalho como possibilidade de humanização do espaço carcerário e como instrumentos na socialização dos detentos. Porém, as políticas sociais para a concretização de melhorias no sistema penitenciário não se configuram de forma clara e concisa. Isso ocorre porque o sistema penitenciário está inserido na lógica do Estado neoliberal cuja prioridade é as relações de mercado, e não as relações humanas. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|