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Título:  
  Ensaios sobre informalidade mo Brasil
Autor:  
  Adriana Fontes Rocha Expósito da Silva   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFRJ/ECONOMIA DA INDÚSTRIA E DA TECNOLOGIA
Área Conhecimento  
  ECONOMIA
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2009
Acessos:  
  369
Resumo  
  A informalidade é um fenômeno complexo que limita o desenvolvimento no Brasil. Essa tese reflete, principalmente, sobre três dimensões da informalidade. No primeiro capítulo, analisamos a informalidade do ponto de vista do mercado de trabalho, verificando os diferenciais de rendimentos entre trabalhadores formais e informais. Usamos dados do painel da Pesquisa Mensal de Emprego de 2002 a 2007 para analisar as trajetórias dos trabalhadores no Brasil Metropolitano entre as posições na ocupação, destacando as diferenças por nível de escolaridade. Não há diferenças de rendimentos relevantes entre empregados formais e empregados informais, quando controlamos pela heterogeneidade dos trabalhadores, mas há perdas de rendimentos associadas à transição do emprego formal para o trabalho por conta própria, principalmente, para os trabalhadores com baixa escolaridade, indicando que estes deveriam ser alvo de políticas públicas. O segundo capítulo analisa o desempenho dos microempreendedores, incluindo os trabalhadores por conta própria, a partir dos dados da Pesquisa da Economia Informal e Urbana (ECINF/IBGE) de 1997 e de 2003. A performance dos pequenos empreendedores está relacionada ao capital humano, financeiro e social e à formalização dos direitos de propriedade. Educação é um bom preditor de renda dos microempreendedores principalmente nos quantis de renda mais elevados. Já o efeito da experiência é mais importante para a base da distribuição. Capital social e crédito também são relevantes para explicar o desenvolvimento desses negócios, mas enquanto o efeito do capital social foi estável ao longo dos quantis, o capital financeiro foi mais importante para os mais ricos. A formalização da atividade econômica apresenta efeitos positivos e significativos sobre os rendimentos dos microempeendedores ao longo da distribuição de rendimentos. No terceiro capítulo abordamos a relação entre a informalidade e as perdas não-técnicas na distribuição de energia elétrica. Através de um painel com dados sobre as áreas de concessão no Brasil no período de 2001 e 2006, mostramos que quanto maior a presença de favelas, violência e informalidade nos negócios maiores são as perdas não-técnicas de energia elétrica. O combate ao furto de energia elétrica em ambientes institucionalmente frágeis requer, além de inovações tecnológicas, uma ação coordenada a fim de garantir a presença do Estado e da iniciativa privada nestes territórios.
     
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