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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
394.37
KB
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Título: |
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Entre a esperança e o limite: um estudo sobre a inclusão de alunos com autismo em classes regulares |
Autor: |
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Dayse Carla Genero Serra
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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PUC-RIO/PSICOLOGIA (PSICOLOGIA CLÍNICA) |
Área Conhecimento |
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PSICOLOGIA |
Nível |
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Doutorado
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Ano da Tese |
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2008 |
Acessos: |
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2,667 |
Resumo |
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O presente estudo teve o objetivo de analisar o processo de inclusão de alunos
com autismo em duas escolas públicas de dois municípios da Baixada Fluminense. Para
tanto, foi feita uma revisão bibliográfica da literatura sobre autismo, dos documentos
oficiais sobre inclusão educacional e exclusão social, além da pesquisa de campo, onde
foram realizadas entrevistas com professores e diretores que atuam diretamente com
alunos autistas. Apesar dos discursos inclusivos que permeiam os meios escolares e os
principais documentos e legislações que fundamentam as práticas pedagógicas, a
inclusão educacional para alunos autistas ainda é tímida e ineficiente. A intolerância, o
estranhamento e a exclusão são presentes na maioria das relações interpessoais com
indivíduos autistas e seus familiares. Faz-se necessário que as políticas públicas de
educação e saúde sejam reformuladas para que a inclusão como significado de
socialização, aprendizagem e desenvolvimento ocorra na grande maioria das escolas e
que os alunos portadores de necessidades educacionais especiais, em particular os
autistas, tenham não só o direito do acesso à educação garantido, mas também sua
permanência. A inclusão por força da lei não oferece garantias de práticas pedagógicas
inclusivas de fato, e um dos pontos centrais é a reestruturação da formação de
professores para o trabalho com a diversidade. As relações entre educação e saúde
também se fazem necessárias, na medida em que a identificação precoce do autismo
favorece que as intervenções pedagógicas ofereçam resultados mais favoráveis ao
desenvolvimento das crianças. É necessário também que os familiares possam contar
com atendimentos terapêuticos, para a garantia de uma melhor saúde mental e para que
cuidem adequadamente de seus filhos e superem dores e conflitos acerca da deficiência.
A inclusão sem a formação adequada de professores, sem o apoio dos colegas de sala e
sem a participação dos familiares, paradoxalmente, pode significar a pior das exclusões. |
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