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Título:  
  Entre beleza e tristeza: experiência e memória em "Campo Geral", de Guimarâes Rosa
Autor:  
  Juliana Silva Dias   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UNESP/SJRP/LETRAS
Área Conhecimento  
  LITERATURA BRASILEIRA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2010
Acessos:  
  30.259
Resumo  
  Por meio de textos como O narrador (1936) e Experiência e pobreza (1933), a filosofia de Walter Benjamim demonstra que os temas memória e experiência entraram em declínio. Segundo o autor, a modernidade foi o período que, de certa forma, afirmou e acentuou essa situação. Contudo, nota-se que o brasileiro João Guimarães Rosa compôs suas obras na contramão de uma possível "extinção moderna" do uso dos temas supracitados em sua composição literária, visto que analisar a obra de Rosa é mergulhar em um misto de inovação e resgate que corporifica a renovação lingüística e a tradição oral, sendo a última fruto do trabalho da exaltação da experiência por meio da memória, em uma mesma composição. Nota-se, ainda, que a obra de Rosa, nascida em um momento em que as propostas estéticas das vanguardas modernistas estavam sendo revistas, é marcada por traços que evidenciam espécies de novos rumos para a literatura. Tendo por base esses aspectos, este trabalho, a partir da investigação de uma possível relação existente entre o narrador de "Campo geral", do livro Manuelzão e Miguilim (1964), e a personagem Miguel de "Buriti", do livro Noites do Sertão (1965), identificou e descreveu os traços da composição narrativa de "Campo geral" construídos sob os vieses dos temas memória e experiência, analisou a relação entre essas duas instâncias na mesma composição narrativa, e, relacionou essas análises interpretativas, anteriormente definidas e delineadas, aos escritos benjaminianos e à teoria acerca da memória e da experiência. Além dos textos de Walter Benjamim, também foi utilizado como aporte teórico sobre o tema memória, a teoria de Maurice Halbwachs, desenvolvida em A memória coletiva (1925), e alguns textos da fortuna crítica de Rosa que, de alguma forma, estão relacionados aos temas trabalhados nesta dissertação.
     
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