Portal Domínio Público - Biblioteca digital desenvolvida em software livre  
Missão
Política do Acervo
Estatísticas
Fale Conosco
Quero Colaborar
Ajuda
 
 
Tipo de Mídia: Texto
Formato:  .pdf
Tamanho:  10.31 MB
     
  Detalhe da ibra
Pesquisa Básica
Pesquisa por Conteúdo
Pesquisa por Nome do Autor
Pesquisa por Periodicos CAPES
 
     
 
Título:  
  Bioecologia comparada de duas espécies de Cyphomyrmex mayr (formicidae: myrmicinae)
Autor:  
  Lucimeire de Souza Ramos Lacau   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UNESP/CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (ZOOLOGIA)
Área Conhecimento  
  ZOOLOGIA
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2006
Acessos:  
  591
Resumo  
  A bioecologia e o comportamento de Cyphomyrmex lectus e de Cyphomyrmex transversus (Formicidae: Myrmicinae: Attini) foram comparados. As colônias de C. lectus são pequenas (73,75 ± 46,61 indivíduos) e nidificam no solo, enquanto as de C. transversus são maiores (249,1 ± 240,4 indivíduos) e nidificam principalmente sob cocos caídos. O fungo miceliforme de C. lectus e o fungo leveduriforme de C. transversus são cultivados com os mesmos tipos de substratos animais e vegetais. Diariamente, dois picos de forrageamento ocorrem para C. lectus e apenas um para C. transversus. Preparação e incorporação do substrato no fungo são diferentes entre as duas espécies e alguns comportamentos revelaram-se próprios a cada uma. Descobriram-se microcavidades na cutícula da pró-pleura das duas espécies servindo para alojar bactérias simbiontes. A morfologia larval é muito similar entre as duas espécies; no entanto, a morfometria revelou cinco instares larvais para C. transversus e somente quatro para C. lectus. A morfologia do aparelho reprodutor das fêmeas é muito similar entre as duas espécies. Os ovários com três ovaríolos cada um são do tipo politrófico, bem desenvolvidos e funcionais para a rainha, mas reduzidos para a gine e a operária. O desenvolvimento da espermateca é igual entre rainha e gine das duas espécies cujas colônias são monogínicas. A etologia comparada da rainha e da gine revelou que a primeira tem uma função social orientada para a reprodução, enquanto a gine tem um papel similar ao das operárias. O cuidado com os imaturos pelas operárias é semelhante nas duas espécies. Enfim, um excepcional caso de parasitismo múltiplo por vespas Acanthopria (Hymenoptera: Diapriidae) sobre as colônias de C. transversus foi descoberto. Constatou-se que são endoparasitas koinobiontes das larvas da formiga muito adaptadas comportamental e morfologicamente. As cinco espécies encontradas dos parasitóides atacam 34% das colônias, sendo que até três delas podem parasitar juntas uma só colônia. A razão sexual, a taxa de infestação e o índice de parasitismo associado a cada espécie de Acanthopria revelaram diferentes estratégias de parasitismo. Pelo menos três das espécies parasitas são novas para a ciência.
     
    Baixar arquivo