|
|
Tipo de Mídia:
Texto
|
|
Formato:
.pdf
|
Tamanho:
973.68
KB
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Título: |
|
Corpos híbridos na docência: experiências, narrativas de si e (des) construção das masculinidades no magistério |
Autor: |
|
Rogério Machado Rosa
|
Categoria: |
|
Teses e Dissertações |
Idioma: |
|
Português |
Instituição:/Parceiro |
|
[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
|
Instituição:/Programa |
|
UDESC/EDUCAÇÃO |
Área Conhecimento |
|
EDUCAÇÃO |
Nível |
|
Mestrado
|
Ano da Tese |
|
2009 |
Acessos: |
|
481 |
Resumo |
|
A última década do século passado marca os estudos sobre as masculinidades,
especialmente, no campo de debates, investigações e produções sobre gênero e sexualidade.
Este fato revela o avanço e a crescente necessidade de se colocar temáticas dessa natureza
no cenário reflexivo que compões as Ciências Sociais, visto que são tocadas pelas
mudanças que ocorrem na sociedade contemporânea, deslocando-se, portanto, do domínio
das ciências biomédicas. No contexto dessas transformações sociais, as identidades, dentre
elas as de gênero, passam a reorganizaram-se e pedem novos lugares e compreensões.
Tocada ainda pelos fluxos e intensidades dos “tempos de globalização”, as relações de
gênero ganham novos arranjos e a masculinidade hegemônica é politicamente contestada.
Desses embates, brotam na cena social outros modos de se ser homem, atuantes,
sobremaneira, na política de afirmação e legitimação das diferenças. Passamos não mais
falar em masculinidade, no singular, e pluralizamos o termo: masculinidades. Para melhor
compreender esse processo, este trabalho objetivou investigou o modo como professores de
Ensino Médio que não estão integrados nos domínios da masculinidade hegemônica,
constroem e experienciam seus corpos e suas masculinidades na relação com atividade
docente. Entrevistei seis (06) professores de idade entre 28 e 47 anos de idade com a
intenção de conhecer como percebem o processo de constituição de seus corpos e de suas
masculinidades na relação com o exercício da docência. Privilegiei o uso da Análise do
Discurso para compor as reflexões e as sínteses explicativas referentes às narrativas dos
sujeitos entrevistados. A título de conclusão, esse estudo possibilitou considerar que os
corpos e as masculinidades não hegemônicos dos professores são potencializados em seu
processo constitutivo, nos encontros que estabelecem com os discentes. A sala de aula e
outros espaços da escola, tornam-se pontos de encontros onde ocorrem trocar de saberes,
experiências e afetos que produzem transformações nos corpos e nos modos de ser homem
desses sujeitos. A relação pedagógica entre alunos/as e professores, torna-se um espaço
produtor de heterotopias: forças criativas que incidem sobre os corpos e masculinidades dos
docentes e neles instaura uma nova estética da existência. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|