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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
29,35
MB
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Título: |
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Oscar Niemeyer e Le Corbusier: encontros |
Autor: |
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Rodrigo Cristiano Queiroz
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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USP/ARQUITETURA E URBANISMO |
Área Conhecimento |
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ARQUITETURA E URBANISMO |
Nível |
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Doutorado
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Ano da Tese |
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2007 |
Acessos: |
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994 |
Resumo |
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A leitura comparativa das arquiteturas de Oscar Niemeyer e Le Corbusier aponta para a existência
de um diálogo.
Os três encontros ocorridos entre os arquitetos em 1 1936 no Rio de Janeiro, em 1 1947 em Nova York e 1 1955 em Paris prestam-se como cenário para uma troca de experiências estéticas
caracterizada por uma relação de influência e contra-influência.
Nos projetos que sucedem seu primeiro encontro com Le Corbusier na cidade do Rio de Janeiro em 1 1936, Niemeyer estrutura sua própria linguagem no instante em que, expande à escala do edifício, os elementos de caráter compositivo que Le Corbusier preserva internos a um esquema plástico-gráfico de matriz pictórica.
A crescente emancipação da forma de traçado curvilíneo com relação aos pressupostos puristas apregoados por Le Corbusier em seus projetos realizados durante a década de 1 1920, além de representar a autonomia formal da arquitetura de Oscar Niemeyer, sinaliza uma perspectiva plástica para a própria obra de Le Corbusier, justamente no momento em que o arquiteto franco-suíço, em 1947, na cidade de Nova York, é apresentado, pelas mãos do arquiteto brasileiro, às fotografias dos edifícios da Pampulha.
No início de 1 1955, ano em que inicia uma severa auto-crítica com relação aos seus procedimentos projetuais, Niemeyer realiza sua primeira viagem à Europa e reencontra Le Corbusier, dessa vez, no atelier do "mestre" em Paris. Ao ser apresentado aos estudos de Le Corbusier para os palácios de Chandigarh, Niemeyer encontra o nexo entre síntese plástica e monumentalidade que será incorporado em seus projetos para os palácios de Brasília.
Oscar Niemeyer arma seu universo estético a partir de um raciocínio dialético que oscila entre o respeito e a ruptura com relação aos postulados corbusianos. Ao extravasar a dimensão expressiva da plástica arquitetônica para além dos parâmetros reguladores dos modelos de Le Corbusier, Niemeyer revigora os sentidos da superfície, da forma e do espaço na arquitetura moderna, assimilando o projeto como um desenho da própria paisagem. |
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