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Título:  
  A morte em horário nobre: a espetacularização da notícia no telejornalismo brasileiro
Autor:  
  Michele Negrini   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  PUC/RS/COMUNICAÇÃO SOCIAL
Área Conhecimento  
  COMUNICAÇÃO
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2010
Acessos:  
  300
Resumo  
  A morte é uma temática permeada por complexidades e as significações que assume para os homens são distintas. Desta forma, a manifestação da finitude humana no espaço televisivo oferece uma riqueza de possibilidades para investigações acadêmicas. As reportagens que abordam a morte no Jornal Nacional e no Jornal da Band são o foco desta pesquisa, que busca verificar que caracterização os dois telejornais dão à temática da finitude humana, na perspectiva do contexto da cultura das sociedades ocidentais contemporâneas. Preocupamo-nos também com a observação da caracterização dos mortos que tiveram espaço no jornalismo televisivo e na reflexão sobre a postura dos dois telejornais diante de pautas sobre a morte. A partir do suporte metodológico da Análise do Discurso de Linha Francesa, analisamos o funcionamento discursivo dos dois telejornais. O corpus de pesquisa foi composto por seis edições do Jornal Nacional e seis edições do Jornal da Band, as quais foram ao ar no período de 20 a 25 de outubro de 2008. Estiveram sob o olhar deste estudo todos os casos de morte apresentados nos telejornais que compõem o corpus. As edições têm como caso principal a cobertura da morte da adolescente Eloá Pimentel, que foi mantida em cativeiro por mais de cem horas, pelo ex-namorado, Lindemberg Alves, em Santo André – São Paulo, e foi alvejada por ele no desfecho do seqüestro, no dia 18 de outubro de 2008. Entre as nossas conclusões, ganha destaque a constatação de que a construção do discurso sobre a morte no Jornal Nacional e no Jornal da Band está abarcada na espetacularização, e que o telejornalismo tem se configurado como um espaço público para o choro da morte.
     
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