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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
979,88
KB
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Título: |
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Relações de saber e com o saber de jovens de camadas populares: o caso do Programa Avizinhar/USP |
Autor: |
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Adriana Alves
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UNESP/RC/EDUCAÇÃO |
Área Conhecimento |
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EDUCAÇÃO |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2006 |
Acessos: |
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183 |
Resumo |
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Este trabalho procurou apreender e analisar as relações de saber e com o saber de jovens de classes populares, pauperizados, moradores de duas comunidades vizinhas ao campus da Universidade de São Paulo: as comunidades São Remo e Jaguaré. Parte-se da perspectiva, cunhada por Bernard Charlot, de que há com o saber uma relação que compreende três dimensões interdependentes: com o mundo, com os outros e consigo mesmo. Há a dimensão da relação daquele que aprende com aquilo que ele aprende (mundo), com quem ele aprende (outro), e como ele aprende (consigo mesmo). Portanto toda relação com o saber é indissociavelmente social e particular
A questão da relação com o saber está profundamente relacionada às formas de existência do saber nas diferentes instituições e dos efeitos destas formas nos diferentes grupos, subgrupos e sujeitos.
As relações de saber, que mais amplamente são relações sociais, são analisadas a partir das experiências de vida, ou seja, das formas que estes jovens elegem para relacionar-se com a configuração social na qual fazem parte.A partir destas formas, elencou-se quatro categorias temáticas, interdependentes, e que foram selecionadas por critérios qualitativos e quantitativos, a saber: Família, Escola, Programa Avizinhar e a Comunidade. Busca-se compreender a influência da família, de forma não determinista, nas relações de saber. Compreender a relação estabelecida pelos jovens com a escola nas suas vidas, enquanto instituição primordial de saber legitimado socialmente. O convívio na Universidade e o papel do Programa Avizinhar nas relações de saber, o Avizinhar e a Universidade enquanto espaços de saber, e finalmente a comunidade, que não foi pré-estabelecida, a priori, mas que eclodiu pertinentemente, no decorrer do trabalho enquanto espaço de saber.
No trabalho de campo realizamos: observações, entrevistas, atividades de desenho, recorte e colagem, grupos de discussão, com sete jovens (cinco do sexo masculino e dois do sexo feminino) e com suas famílias.
O material coletado foi submetido as técnicas de Análise do Conteúdo, na proposta assumida por Bardin. A totalidade das análises empreendidas revela-nos que, para os sujeitos pesquisados as relações de saber, para serem consideradas legítimas, devem estar embuídas de utilidade na concretude da vida.
A posse de saberes, diplomas e certificados, ganham relevância e pertinência, quando significam compensação física, financeira e social, sinônimo de melhoria de vida para si e suas famílias.
A relação destes jovens com os saberes, que ocorre no momento presente é, por eles, pensada sempre enquanto recompensa futura. Pensam em adquirir saberes, no presente, que instrumentalizarão e facilitarão sua vida no futuro. Assim os saberes ganham, a estes jovens, um forte caráter pragmático e utilitário. Desta forma conseguem forjar a pertinência dos saberes tanto no presente como no futuro de suas vidas. |
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