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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
3,48
MB
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Título: |
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Cotidiano e territorilidades de uma comunidade caiçara: Puruba, Ubatuba, SP |
Autor: |
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Graziele Alves de Souza Morelli
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFU/GEOGRAFIA |
Área Conhecimento |
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GEOGRAFIA |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2010 |
Acessos: |
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297 |
Resumo |
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Este trabalho é o resultado de um estudo que aborda as questões do cotidiano e da territorialidade da Comunidade Caiçara do Puruba, localizada no município de Ubatuba, no litoral norte do Estado de São Paulo. A comunidade vive em meio à Mata Atlântica e, nos últimos 40 anos, essa região tem sido submetida, pelo Estado, a processos de urbanização do espaço. Cada uma das comunidades do entorno teve destinos diferentes e essa característica despertou o interesse por este estudo, que contempla descobertas que aconteceram após uma incursão histórica e analisa os dias atuais, até o momento de ruptura, na década de 1970, quando o modo de vida tradicional caiçara começa a ser comprometido. As primeiras indagações surgiram após a observação, na vila do Puruba, de características do modo de vida caiçara. Porém, diante de tantas influências do mundo urbano, seria necessário, primeiro, que esse grupo social fosse caracterizado. O segundo passo foi a identificação das relações sociais e das instituições que formavam e davam vida à comunidade. Nessa etapa, foi importante entender que a cultura e o modo de vida não são estáticos, que as mudanças são sociais e que levam a características bem peculiares. Dessas informações resultaram alguns questionamentos e o problema da dissertação: como esse grupo social pode viver a condição de caiçara, mesmo tendo que se adequar às novas condições impostas pela urbanização do espaço e de leis ambientais severas? A reprodução do seu modo de vida baseia-se em fatores que dependem, entre outras coisas, de isolamento geográfico e de exploração de subsistência da natureza. Essas condições lhes foram retiradas, resta saber o que sobrou para que consigam (re)existir como caiçaras. Para isso, fez-se um estudo sobre o cotidiano e como acontece a dinâmica social e cultural do grupo, abordando-se aspectos da gastronomia, da festa, da religiosidade, das relações comunitárias e do trabalho, incluindo a atividade turística. A análise foi feita por meio de conceitos da Geografia, como território, espaço, paisagem e lugar, descobriu-se que, mesmo com os processos de perda do território a que foram submetidos, os caiçaras conseguiram encontrar outras territorialidades. Esse processo foi possível porque são caiçaras em seus saberes, conhecimentos e práticas sociais. Portanto, sua essência é que faz com que suportem vários desencontros, contradições e dificuldades na defesa de seu território. |
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