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Título:  
  Estado nutricional de crianças menores que cinco anos na cidade de rio Branco - Acre, 2008
Autor:  
  Marcos Venicius Malveira de Lima   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFAC/SAÚDE COLETIVA
Área Conhecimento  
  SAÚDE COLETIVA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2009
Acessos:  
  190
Resumo  
  O crescimento infantil é reconhecido como um importante indicador em saúde pública para o acompanhamento do estado nutricional e saúde das populações. Estes índices podem ser expressos em termos de escore-z, percentis, percentual de mediana, que permitem a comparação de uma criança ou um grupo de crianças com uma população de referência. O crescimento na infância é resultado da interação de dois tipos de fatores: os genéticos e os ambientais. Avaliações da prevalência dos déficits de crescimento, em comparações com os estudos populacionais de 1974, 1975, 1996, 1997 e 2006, indicam redução de cerca de 50% na prevalência da desnutrição na infância no Brasil: de 13% para 7%. Objetivos: Analisar a distribuição das crianças menores de cinco anos no município de Rio Branco Acre, segundo o estado nutricional e descrever a condições do estado nutricional das crianças de 0 a 5 anos utilizando os índices antropométricos. Método: Os dados analisados neste estudo foram provenientes do Inquérito de Fatores de Risco e Morbidade para Doenças Não-Transmissíveis no Município de Rio Branco / Saúde e Nutrição de Adultos e Crianças (2007 -2008), realizado pela Universidade Federal do Acre, em parceria com Secretaria Estadual de Saúde do Acre e Secretaria Municipal de Saúde do Município de Rio Branco. Resultados: No total, a população amostral compreendeu 687 indivíduos, sendo 49,7% destes do sexo masculino, a média de idade ficou em 29,86 (desvio-padrão 16,87) meses, a faixa etária de 25 a 36 meses apresentou 21,8% das crianças e a de 49 a 60 meses conteve 17,4%. As prevalências gerais de déficits nutricionais segundo os índices P/I, E/I, P/E e IMC/I foi de 0,8%, 7,5%, 1,2% e 1,0%, o sexo feminino apresentou um déficit de 9,2% no índice E/I, enquanto o sexo masculino apresentou 6,0% no índice E/I, a zona urbana apresentou uma prevalência de déficit de 5,8% no índice E/I, enquanto a zona rural apresentou um déficit no índice E/I de 9,83%. A prevalência de obesidade verificada pelo índice IMC/I foi de 6,6% na população do estudo, sendo que o sexo masculino apresentou uma prevalência de 7,6%, na zona urbana apresentou 10,8%. Conclusão: Como visto, no perfil nutricional das crianças menores que cinco anos no município de Rio Branco observa-se elevado índice de déficit de estatura para idade, o que evidencia um processo de distúrbio nutricional de longa duração, resultante da falha de alcançar o potencial genético de crescimento dessas crianças. Contudo, o elevado índice de obesidade conforme o índice IMC/Idade comprova a transição nutricional da população infantil no município de Rio Branco e aponta a necessidade da continuação das ações de vigilância nutricional, com o aumento do acesso da população aos serviços básicos de saúde, de educação e geração de emprego e renda.
     
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